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Wearables podem ser aliados na luta contra a COVID-19

Por| 04 de Junho de 2020 às 23h00

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Reprodução
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Os dispositivos wearables, também conhecidos como vestíveis, são — como o nome já é de se presumir — aqueles que de alguma forma integram nosso vestuário como acessórios (smartwatches, pulseiras, anéis etc). E você sabia que esses produtos têm potencial para entrar na luta contra a COVID-19? Alguns estudos apontam que a capacidade de detectar doenças infecciosas bem no início. Isso não quer dizer que um dispositivo possa realmente prever quem está infectado com coronavírus, mas já é um primeiro passo.

Em meados do mês de abril, a empresa por trás do Oura Ring (anel que monitora sono e atividades físicas) se uniu ao Rockefeller Neuroscience Institute (RNI) da Universidade de West Virginia, nos EUA, para realizar um estudo voltado para acelerar a detecção precoce dos sintomas da COVID-19, e na ocasião o RNI chegou a anunciar uma plataforma digital que promete a detecção com 90% de precisão, que rastreia dados, incluindo temperatura corporal, variabilidade da frequência cardíaca, frequência cardíaca em repouso, frequência respiratória, sono e padrões de atividade.

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Eles trabalharam com uma amostra de 600 profissionais de saúde, mas a ideia é ampliar o estudo para mais de 10.000 participantes na segunda fase. Além disso, a Fitbit, principal fabricante de dispositivos vestíveis, também se uniu a pesquisadores em busca de um estudo com essa mesma ideia de ir atrás da detecção de sintomas da COVID-19.

Vale dizer, ainda, que as duas empresas fazem parte das pesquisas da Universidade de Stanford, com essa mesma finalidade. "Estamos tentando descobrir se as informações de dispositivos portáteis, como o Fitbit e o Apple Watch, podem ser usadas para rastrear doenças infecciosas como o COVID-19. Esperamos poder prever o início mesmo antes do início de qualquer sintoma. No momento, estamos procurando pessoas que possuem um dispositivo vestível e tiveram um caso confirmado ou suspeito de COVID-19, ou foram expostos a alguém com suspeita de COVID-19, ou estão em maior risco de exposição", aponta a universidade em seu site.

Mas é bom reforçar que, por enquanto, não há nenhum dispositivo no mercado capaz de prever ou diagnosticar COVID-19, e isso ainda está longe de acontecer.

Fonte: Endgadget, Stanford via Gizmodo