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O que aconteceu com o Galaxy Ring 2? Veja 6 explicações para o sumiço

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Victor Lenze / Canaltech
Victor Lenze / Canaltech

Em 2025, a Samsung anunciou novas linhas de produtos para despertar o interesse dos consumidores. Porém, uma ausência foi sentida (ou nem tanto): a do Galaxy Ring 2. Afinal, o que aconteceu com o anel inteligente da Samsung? Veja algumas razões para o sumiço do acessório.

Embora existam informações de que uma nova geração do anel esteja em desenvolvimento, um lançamento não deve ocorrer antes de 2026. Os motivos para o acessório não ter conseguido decolar, ao contrário de outros produtos da linha Galaxy, são os mais variados.

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1. Tamanhos limitados

O primeiro grande obstáculo do Galaxy Ring é físico. Diferente de um relógio, que conta com uma pulseira ajustável, o anel precisa ter o tamanho exato para o dedo do usuário, o que gera alguns problemas.

Enquanto joalherias oferecem dezenas de tamanhos, a Samsung disponibilizou cerca de 15 opções. A variedade reduzida dificulta a decisão: enquanto um tamanho pode ficar largo demais, o seguinte pode ficar apertado.

A anatomia dos dedos varia bastante de pessoa para pessoa. Em algumas, a junta, pode ser mais larga que a base, o que dificulta a escolha de um tamanho confortável e seguro. Algo que pode gerar frustração na experiência antes de ligar o aparelho.

2. Precisão de dados duvidosa

Um dos propósitos de um aparelho vestível (ou wearable) é monitorar sua saúde e atividades. No entanto, segundo testes, o Galaxy Ring — e outros anéis inteligentes do mercado — ainda pecam na precisão.

A apresentadora do Canaltech, Amanda Abreu, relatou que não apenas o Galaxy Ring, mas todos os modelos que testou, erravam na contagem de passos, com registros de valores altos até mesmo enquanto ela dormia.

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Porém, há pontos positivos. Funções como monitoramento de frequência cardíaca e análise de sono são elogiadas pelo conforto, já que dormir com um anel é menos incômodo do que com um relógio.

Mesmo assim, a imprecisão nas atividades físicas é um ponto de atenção em um produto de custo elevado.

3. Anel inteligente x smartwatch: acessório do acessório

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Um dos pontos mais críticos é a redundância entre anéis inteligentes e smartwatches, pois ambos realizam funções semelhantes.

No aplicativo Samsung Health os relógios têm prioridade. Se você usar um Galaxy Watch e um Ring ao mesmo tempo, os dados do relógio prevalecerão e o anel entrará em modo de economia de energia.

No fim, o anel pode acabar como um "complemento do complemento". Ele não substitui o relógio, que oferece mais funções (tela, GPS, NFC) e faz um monitoramento mais completo.

4. Produto de nicho com preço de protagonista

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O mercado de smartwatches continua em crescimento, e muitas pessoas se perguntam se realmente precisam de um. Nesse contexto, o anel inteligente se torna um produto para um público extremamente específico.

Um smartwatch como o Galaxy Watch 7 pode ser encontrado com preços em torno de R$ 1.200 em sua versão base e R$ 2.500 na versão Ultra. Já o Galaxy Ring aparece com preços acima de R$ 2.000. É uma competição difícil contra aparelhos já consolidados com mais recursos.

5. Experiência de compra confusa

Para resolver o problema dos tamanhos, a Samsung criou uma solução pouco prática. O consumidor precisa comprar um "kit medidor" por cerca de R$ 99 para descobrir o tamanho do seu dedo.

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Embora o valor seja revertido em desconto, o processo adiciona um passo complicado e pouco intuitivo a uma compra que deveria ser simples.

6. Dificuldade para consertar

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O tamanho pequeno é um destaque pela portabilidade, mas a dificuldade de fazer a manutenção pode ser um empecilho em um produto tão caro.

Isso é um ponto de atenção em modelos de todos os fabricantes, pois as baterias de lítio fazem parte da estrutura do acessório. Trocá-las poderia causar danos permanentes ao anel.

O futuro

O Galaxy Ring, assim como outros anéis inteligentes, é um feito de tecnologia que impressiona, ao colocar sensores e bateria em um dispositivo tão pequeno. Contudo, são produtos com questões de usabilidade, precisão e propósito a serem resolvidas. Analisar esses pontos é algo que pode com que as próximas gerações tenham a chance de se tornarem mais populares.

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