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Melhores smartphones até R$ 1.000 em 2019

Por Jones Oliveira | 30 de Outubro de 2019 às 12h07

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Melhores smartphones até R$ 1.000 em 2019

Com o fim do ano e, principalmente, a Black Friday se aproximando, muita gente se programa para usar aquele dinheirinho extra do 13º para comprar um smartphone novo. Mas temos que ser honestos e nem sempre dá para usar todo o dinheiro na troca por um aparelho top de linha, e o jeito é pesquisar e dar uma olhada em opções mais em conta.

Pensando nisso, o Canaltech resolveu ajudar você e selecionar os 5 melhores smartphones básicos de 2019. Estão na lista (sem ordem de preferência) apenas aparelhos de entrada, mas que mesmo assim têm configurações interessantes e que podem ser encontrados tanto no varejo nacional quanto online por menos de R$ 1.000. Confira!

1. Redmi Go: o mais barato

Lançado no comecinho de 2019, o Redmi Go foi o primeiro smartphone da Xiaomi a vir equipado com Android Go (8.1 Oreo). O sistema operacional já denuncia que o aparelho tem como objetivo ser uma opção superbásica para quem está com a grana curta, algo que fica mais evidente ainda ao observar as especificações técnicas.

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Temos em mãos um smartphone com tela LCD IPS de 5 polegadas e 1280 x 720 pixels de resolução, câmeras básicas na parte de trás (8 megapixels) e da frente (5 megapixels), processador Snapdragon 425, 1 GB de RAM e opções de 8 GB e 16 GB de armazenamento interno, que podem ser expandidos para até 128 GB com um cartão microSD.

O grande pecado fica para a falta de recursos de proteção biométrica, como um leitor de impressões digitais, presente em todos os demais modelos desta lista. Mesmo assim, isso pode ser relevado, principalmente se observarmos que o Redmi Go custa apenas R$ 430.

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2. Moto G7 Play: o melhor visual

A linha Moto G é uma das mais queridas do brasileiro, que encontra nela boas opções que vão desde o mais básico a algo que transita na faixa dos intermediários premium. No começo deste ano o destaque ficou para o Moto G7 Play, o aparelho de entrada da linha com tela maiorzinha de qualidade OK, com 5,7 polegadas e resolução de 1440 x 720 pixels.

Dentro da carcaça, mais surpresas: o processador empregado pela Motorola é o Snapdragon 632, que entrega desempenho acima da média para este segmento. Outro destaque é a câmera traseira, que vem acompanhada com sensor de 13 megapixels capaz de fazer gravações em 4K e a 30 quadros por segundo.

De resto, o Moto G7 Play segue a cartilha de um smartphone básico: são 32 GB de armazenamento interno (que podem ser expandidos para até 1 TB com microSD), 2 GB de memória RAM (um problema para quem usa muitos apps ao mesmo tempo), bateria muito modesta de apenas 3.000 mAh (que é consumida num ritmo de 12% por hora rodando vídeos), Android 9 Pie de fábrica e leitor de impressões digitais na parte de trás. Um conjunto OK, mas que chama a atenção pelo visual um pouco mais atrativo que o dos demais desta lista, saindo por R$ 730.

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3. Galaxy M10: o mais equilibrado

Modelo mais básico da linha Galaxy M estreada pela Samsung em 2019, o Galaxy M10 traz configurações bastante equilibradas e interessantes para quem não quer abrir tanto mão da qualidade mesmo comprando um aparelho de entrada.

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Um dos destaques do aparelho é a tela TFT no formato Infinity-V de 6,22 polegadas e 1520 x 720 pixels de resolução, uma excelente pedida para quem quer usá-lo também para rodar alguns joguinhos e assistir a filmes e séries. As câmeras também merecem destaque, produzindo fotos com cores vibrantes e detalhes nítidos em boas condições de luz graças aos sensores de 13 MP e 5 MP que ficam na parte traseira. Em locais com sombra, o HDR dá uma mãozinha e as fotos também saem bem bacanas.

Embora não tenha um leitor de impressões digitais, o Galaxy M10 tem suporte a reconhecimento facial, feito pela câmera frontal de 5 megapixels. De resto, as especificações seguem a cartilha de um aparelho de entrada: processador Exynos 7870 de oito núcleos, opções de 2 GB de RAM e 16 GB de armazenamento (fuja desta) e 3 GB de RAM com 32 GB de armazenamento, Android 8.1 Oreo de fábrica e bateria de 3.400 mAh que descarrega a um ritmo de 9% por hora reproduzindo vídeos. Online, este smartphone da Samsung pode ser encontrado por R$ 699.

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4. Galaxy A20: a melhor tela

Se a grana não está tão escassa assim e você faz questão de ter um pezinho ali nos intermediários, o Galaxy A20 é um smartphone interessantíssimo e que alia boas especificações por um preço atraente.

O grande barato deste aparelho da Samsung é a tela Super AMOLED infinita de 6,4 polegadas e 1560 x 720 pixels de resolução. Apesar da baixa densidade de pixels, ela reproduz cores e contraste como nenhuma outra desta lista e salta aos olhos de qualquer consumidor. Mas tem mais: o sistema principal de câmeras reúne um sensor de 13 MP e outro ultrawide de 5 MP, capazes de filmar em 1080p e 30 FPS, enquanto a câmera de selfies vem com 8 megapixels.

Por baixo do capô temos um processador Exynos 7884 de oito núcleos, 3 GB de RAM (suficientes para dar um "respiro" ao sistema como um todo) e 32 GB de armazenamento interno, que podem ser expandidos para até 1 TB com cartão microSD. De fábrica, temos o Android 9 Pie e a promessa de atualização para o Android 10. Já a bateria tem 4.000 mAh de capacidade e uma boa autonomia, descarregando a 7% por hora rodando vídeos.O Galaxy A20 é o smartphone desta lista que custa mais caro, saindo por R$ 860, mas é o que mais está próximo de uma proposta intermediária.

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5. LG K12+: o mais resistente

Quando a LG lançou o K12+, disse que ele era destinado ao "público jovem". Embora ninguém saiba exatamente o que a fabricante quis dizer com isso, a verdade é que este smartphone chegou com algumas características "do passado".

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A começar pela tela IPS de 5,7 polegadas e 1440 x 720 pixels de resolução, que foge da proposta de display infinito adotado por praticamente todas as fabricantes e divide espaço com "queixos" enormes nas partes superior e inferior. Outro destaque "negativo", digamos assim, é a bateria de apenas 3.000 mAh, que é consumida a um ritmo de 11% por hora em uso contínuo e pode exigir recarregamento no meio do dia dependendo do perfil do usuário.

Mesmo com esses revezes, o LG K12+ tem lá suas qualidades. A principal delas é a certificação militar, indicando que ele segura bem o tranco independentemente de você estar usando ele em grandes ou baixas altitudes, alta temperatura ou o que quer que seja, sobrevinvo inclusive a muita chuva e poeira. Também merecem nota as câmeras traseira e frontal, com 16 megapixels e 8 megapixels, respectivamente. Embora pareçam básicas demais, elas têm o que a LG chama de "propriedades de inteligência artificial", sendo capazes de identificar até oito tipos diferentes de cena para fazer ajustes automaticamente e garantir a melhor foto possível na hora do clique. Além disso, há algumas funcionalidades extras como o Ajudante Temporal (que é um temporizador gourmet), o Flash Jump Cut (que tira quatro fotos para criar GIFs), e o Flash Musical.

Para além disso, o LG K12+ traz sistema de som surround DTS:X 3D de 7.1 canais, processador Helio P22 de oito núcleos, 32 GB de armazenamento interno (chegando a até 1 TB com cartão microSD instalado em bandeja dedicada), ótimos 3 GB de RAM e leitor de impressões digitais. De fábrica, o que vem instalado é o Android 8.1 Oreo.

Diferente dos demais smartphones desta lista, o LG K12+ tem bastante explícito seus pontos fortes e fracos, sendo indicado para quem busca um aparelho resistente, capaz de fazer boas fotos e oferecer uma boa experiência de áudio. Se for esse o seu caso, ele pode ser encontrado por R$ 700 online.

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Menção honrosa: Redmi 7

Mais um smartphone da Xiaomi, o Redmi 7 é o típico smartphone camaleão, dando um nó na cabeça de quem tenta classificá-lo como de entrada ou intermediário. O fato é que este aparelho traz configurações poderosas e bem acima da média para este segmento de smartphones básicos Ao todo, ele tem quatro opções de configuração, sendo que duas servem ao propósito desta lista (3 GB de RAM + 32 GB de armazenamento e 3 GB de RAM + 64 GB de armazenamento), a outra é para passar raiva de tão básica (2 GB de RAM + 16 GB de armazenamento) e a última extrapola os limites (4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento, custando bem mais que R$ 1.000).

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Em todos os casos, o aparelho vem equipado com processador Snapdragon 632, o mesmo do Moto G7 Play, e um visual atraente e diferentão: em vez do plástico, temos um corpo todo feito em vidro e em coloração em gradiente, o que confere um visual premium ao gadget. Além disso, o Redmi 7 se destaca pelas ótimas câmeras (12 MP + sensor de profundidade de 2 MP na traseira e frontal de 8 MP) e o recurso AI Camera, que detecta automaticamente mais de 30 condições diferentes de iluminação e garante fotografias muito boas. A tela também é interessante, com tecnologia IPS e 6,2 polegadas, mas apenas 1520 x 720 pixels de resolução, o que pode incomodar um pouco os mais exigentes.

Mesmo assim, o Calcanhar de Aquiles do Redmi 7 são os aplicativos que vêm embutidos no sistema e que exibem várias propagandas ao usuário. Embora possam ser removidos e/ou desabilitados, eles estão ali quase como intrusos e podem estragar a experiência de quem é mais leigo e optar por pagar R$ 750 na versão com 32 GB de armazenamento.

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Não caia nessa furada: Galaxy A10

Se você chegou até aqui, pode estar se perguntando se vale a pena comprar o Galaxy A10. A resposta, curta e grossa, é não. Absolutamente, não vale a pena sequer considerar o Galaxy A10. Ele está bem abaixo de qualquer aparelho desta lista e, fora o visual, não compartilha nenhuma característica que justifique sequer ele ser colocado na linha Galaxy A.

Seu acabamento e várias de suas especificações são datados, apresentando entrada microUSB para carregamento (quando todos os outros Galaxy A usam USB-C), tela com resolução baixa, cores lavadas e brilho estourado, câmera muito simples de 13 megapixels que aplica forte suavização nas fotografias e câmera frontal de 5 megapixels que registra fotos com muito ruído.

Enfim... são tantos cortes de recursos para derrubar o preço final do Galaxy A10 que fica difícil recomendá-lo para qualquer pessoa, até mesmo aquelas que fazem apenas uso superbásico do aparelho no dia-a-dia. Se a grana está curta e ainda há dúvidas, volte para o começo da nossa lista e qualquer outra opção terá um custo-benefício melhor para você.