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Moto elétrica do Brasil com bateria de nióbio recarregará em apenas 10 minutos

Por| Editado por Jones Oliveira | 01 de Abril de 2022 às 15h20

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Divulgação/CBMM
Divulgação/CBMM

Em breve, o Brasil pode ter no mercado uma moto elétrica moderna, potente e que levará apenas 10 minutos para recarregar completamente sua bateria. A chave? Baterias de nióbio.

A promessa é da Horwin Brasil, empresa de motocicletas elétricas, e da CBMM, maior especialista do mundo em tecnologias de nióbio. As empresas firmaram parceria para desenvolver uma bateria de íon de lítio com nióbio em veículos elétricos de duas rodas.

“Essa parceria com a Horwin Brasil é importante pois acelera a aplicação de baterias de recarga ultrarrápida com Nióbio, também em motocicletas”, afirmou Rogério Marques Ribas, gerente do Programa de Baterias da CBMM.

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Pricilla Favero, CEO da Horwin Brasil, complementou a afirmação de Ribas assegurando que o protótipo da moto elétrica com recarga "relâmpago" será apresentado ainda no primeiro semestre de 2022.

“Trabalhamos para que, em breve, qualquer pessoa possa utilizar uma moto elétrica com carga ultrarrápida de até 10 minutos. Além do diferencial da recarga, as baterias com Nióbio trazem benefícios significativos do ponto de vista de segurança e da vida útil, que permitem até 20 mil cargas com um nível de profundidade de descarga relativamente ampla, o que por si só já é o maior avanço para o segmento nos últimos tempos”.

Como será a moto elétrica com bateria de nióbio?

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A executiva da Horwin Brasil revelou que o protótipo terá como base a CR6 e que ela terá 6.200W de potência, além de uma autonomia interessante: rodará até 150 quilômetros com uma única carga.

A expectativa é que a moto elétrica equipada com bateria de nióbio esteja pronta para ser comercialmente viável dentro de menos de dois anos e que esteja no mercado em meados de 2024.

De acordo com Rogério Ribas, o desenvolvimento da tecnologia que permitirá a recarga em apenas 10 minutos não aconteceu da noite para o dia. O executivo contou que ela é resultado de mais de três anos de pesquisa e desenvolvimento da parceria entre a CBMM com a japonesa Toshiba.

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Segundo Ribas, “o uso do óxido de nióbio no ânodo das baterias de íons de lítio fornece características especiais para esse componente e, por ser um elemento estável, permite operações mais seguras e eficientes".

Fonte: CBMM