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Centauro II | Como é o novo blindado do Exército do Brasil?

Por| Editado por Jones Oliveira | 30 de Novembro de 2022 às 08h00

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Divulgação/ Iveco
Divulgação/ Iveco

O Exército Brasileiro confirmou que o blindado Centauro II, fabricado pelo consórcio italiano Oto Melara — formado pela Iveco e pela Leonardo — venceu a licitação e será o escolhido para equipar a divisão a partir de 2023. O contrato prevê o envio de 98 unidades do veículo e as cifras giram em torno dos R$ 5 bilhões.

Pensados para ações rápidas e incursões de alta periculosidade, o Centauro II é um 8x8, ou seja tem quatro rodas em cada lado dos seus eixos. Esse modelo, que pesa 30 toneladas e tem canhões de 120mm, é superior aos atuais Guaranis, também fabricados pela Iveco.

Esse modelo também é capaz de enfrentar tanques de guerra, tamanha a sua versatilidade e poder de defesa (e ataque). Além disso, impressiona sua capacidade de movimentação. Segundo dados da Iveco, ele tem um motor diesel de 720cv e 255 kgf/m de torque, que lhe propiciam velocidade de até 105 km/h. O câmbio, acreditem, é automático e a autonomia é de 800km.

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Além disso, seu sistema de suspensão e rodas hiper-resistentes lhe garantem total mobilidade em vários tipos de terreno, como areia, lama e até pequenos lagos.

O contrato deve ser assinado no próximo dia 5 de dezembro pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Blindagem e armamento

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A Iveco explica que a blindagem balística do Centauro II é uma das melhores do mercado e bem superior à geração passada. Segundo a empresa, ele resiste a munições cinéticas de tanques, minas terrestres e granadas. A tripulação também ficou mais segura com o reposicionamento do estoque de armamentos, evitando explosões.

Já para atacar, o canhão de 120/45 mm de terceira geração (opcional 105/52 mm intercambiável para 120 mm), com freio de boca de baixo recuo integrado e estabilizado, fornece o mesmo poder de fogo que a maioria dos principais tanques de batalha modernos, com a capacidade de disparar todas as munições com esse tamanho.

A torreta, equipada com novos assentos antiminas, conta com uma tripulação de três pessoas (comandante, artilheiro e carregador), podendo este utilizar o novo sistema de carregamento automático, além de realizar operações de carregamento manual, como reserva, ou outras operações de emergência.