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TIM prepara telefonia 5G "pura" e uso da faixa da Oi no Rio de Janeiro

Por| Editado por Claudio Yuge | 22 de Março de 2022 às 23h30

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Reprodução/FM-Pas/Wikimedia Commons
Reprodução/FM-Pas/Wikimedia Commons
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A TIM estaria encerrando a preparação da infraestrutura de sua rede 5G standalone (SA), isto é, com a versão mais "pura" da quinta geração da telefonia móvel na faixa de 2,3 GHz. Segundo o Teletime, um comunicado da empresa da semana passada afirmou que ela pretende ser a primeira da América Latina a implantar essa rede.

A operadora apresentou o lançamento escalonado da sua rede 5G SA no Rio de Janeiro. A faixa de 3,5 GHz — que a TIM dividirá no Brasil com Claro e Vivo — ainda aguarda uma "limpeza" como efeito da migração dos serviços de satélite na banda C. Já o espectro de 2,3 GHz não conta com obstáculos para seu lançamento comercial. Apesar disso, os clientes precisam ser donos de smartphones compatíveis com essa banda, como o iPhone 13.

O novo CEO da TIM, Alberto Griselli, comentou na sexta-feira (19) que a empresa já está deixando boa parte dos componentes de rede 5G pronta para ambos os espectros, 2,3 GHz e 3,5 GHz. E há uma razão forte para isso: o leilão da faixa de 3,5 GHz estipulava o final de julho como data limite para que ele passe a funcionar para o público.

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A TIM já testa a rede 5G de 2,3 GHz na própria sede no Rio de Janeiro, e a de 3,5 GHz em lojas e quiosques da operadora. Um exemplo disso foi no espaço do TIM Noites Cariocas, no Morro da Urca, onde a telecom patrocina uma agenda de shows até 9 de abril.

A empresa também estuda oferecer o 3,5 GHz como um serviço de banda larga móvel-fixa de 100 MHz, mas não esclareceu se faria o mesmo com a faixa de 2,3 GHz, que conta com apenas 50 MHz. Já o espectro de 26 GHz ainda não está nos planos da TIM porque ainda espera pela homologação de aparelhos compatíveis e uma escala maior de adoção no mundo.

TIM e o legado da Oi

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A operadora italiana também não falou muito sobre planos para os ativos de espectro da Oi. Por ora, Griselli disse no Rio que a ideia é melhorar o serviço dos atuais assinantes da Oi, mas não adiantou estratégias. Espera-se que a qualidade da internet dos clientes da antiga empresa ocorram em faixas como 2,5 GHz e 1,8 GHz.

Fonte: Teletime