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Telefónica admite que pode comprar a Oi

Por| 05 de Novembro de 2019 às 20h00

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Telefónica admite que pode comprar a Oi
Telefónica admite que pode comprar a Oi

Em setembro deste ano, o jornal espanhol El Confidencial anunciou o interesse da empresa espanhola Telefónica em se expandir no mercado de telecomunicações e comprar uma rival brasileira, a Oi. A compra parcial foi avaliada, na época, em nada menos que 6 bilhões de euros (o que equivale a aproximadamente R$ 27 bilhões). Nesta terça (5), a Telefónica admitiu que pode realmente efetuar a compra da operadora Oi, que está em recuperação judicial desde 2016.

Acontece que o CEO da empresa, Ángel Vilá, trouxe à tona essa intenção durante conferência com analistas, em que explicou os resultados do terceiro trimestre e afirmou que as especulações sobre esta operação parecem um 'déjà vu'. "No Brasil, estamos explorando nossas opções", conta. Ángel também reconheceu que o país é um mercado - onde opera com a Vivo - em que a Telefónica é forte, mas "quer ser mais forte ainda", algo que poderia ser alcançado através da compra de parte da Oi, maior operadora de telefonia fixa do país e que atravessa uma grave crise financeira. Ele aproveitou para explicar que muitas sinergias que geram valor podem acontecer, embora tenha esclarecido que a compra da Oi deve incluir a Telecom Italia.

Vale lembrar que, recentemente, o presidente da Telefónica Brasil, Christian Gebara, confirmou o interesse da empresa em assumir a gestão da telefonia móvel da Oi, caso esta seja colocada à venda. A Telefónica já chegou até a contratar um banco de investimento como consultor para ajudar na compra parcial ou total da Oi no segundo trimestre do ano, de acordo com o El Confidencial, e entrou em contato com o Morgan Stanley em busca de conselhos sobre a aquisição da Oi. Por sua vez, a empresa brasileira contratou em janeiro os serviços do Bank of America para analisar os investimentos almejando aliviar o saldo.

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Quando a Oi faliu em 2016, sua dívida era de 17 bilhões de euros (cerca de R$ 76 bilhões). Por sua vez, no início do ano, a empresa brasileira tornou a ser recomendada pelos especialistas, segundo a Exame, Itaú BBA, Bradesco BBI e BTG Pactual. O motivo seria o aumento de capital na ordem de R$ 4 bilhões, como etapa final da reestruturação de dívida, o que acendeu uma esperança de recuperação da companhia no mercado.

Fonte: Tilt