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Starlink vale a pena? Entenda se você realmente precisa da Internet de Elon Musk

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Erick Teixeira/Canaltech
Erick Teixeira/Canaltech
Elon Musk

A Starlink, serviço de internet via satélite da SpaceX, tem ganhado destaque no Brasil como alternativa para conexão em áreas remotas. O sistema utiliza uma constelação de satélites de órbita baixa para fornecer internet de alta velocidade, mas nem sempre representa a melhor opção para todos os perfis de usuários.

O serviço promete velocidades entre 50 Mbps e 220 Mbps, com latência de 25 a 50 ms. Para ter acesso, é preciso comprar um kit que inclui antena parabólica, roteador Wi-Fi e cabos de conexão.

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Como funciona a Starlink?

A tecnologia opera através de uma rede de mais de 7 mil satélites orbitando a cerca de 550 quilômetros da Terra. Essa proximidade reduz a latência em comparação com satélites tradicionais, tornando a conexão mais rápida.

A instalação é feita pelo próprio usuário, sem necessidade de técnicos. A antena deve ser posicionada em local com visão desobstruída do céu para garantir melhor desempenho. Após a instalação, o sistema se conecta automaticamente à rede.

A empresa oferece 3 planos residenciais no Brasil, com preços que partem de R$ 236, além de opções comerciais com custo de R$ 1.283, no caso da indústria marítima. Além da mensalidade, é preciso comprar o kit, que varia de R$ 2.400 a R$ 12.830.

Atualmente, a Starlink cobra os seguintes valores nos planos residenciais e móveis:

  • Residencial: R$ 236/mês para uso ilimitado fixo;
  • Móvel 50GB: R$ 315/mês com portabilidade limitada;
  • Móvel ilimitado: R$ 576/mês sem restrições de dados.

Para quem a Starlink vale a pena?

O serviço é ideal para moradores de zonas rurais, fazendas ou comunidades afastadas onde operadoras tradicionais não chegam com infraestrutura de alta velocidade (fibra ou 5G). Para essas pessoas, a Starlink pode ser a única opção de internet de alta velocidade com dados ilimitados.

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Viajantes e nômades digitais também se beneficiam da tecnologia. O plano Viagem permite levar a antena para qualquer local e manter conexão durante deslocamentos.

Por fim, empresas em regiões isoladas encontram na Starlink uma solução para garantir conectividade. Setores como mineração, agropecuária e pesquisa científica podem usar o serviço para comunicação e acesso a dados.

Quando a Starlink não compensa?

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Em áreas urbanas, a internet via satélite não é a melhor escolha. A fibra óptica oferece velocidades superiores por custos menores.

Enquanto a Starlink apresenta velocidade média de 77,55 Mbps no Brasil, operadoras como Vivo, Claro e Nio alcançam mais de 200 Mbps, segundo o Minha Conexão.

O preço também pesa contra a Starlink em cidades. Planos de fibra óptica oferecem 300 a 500 Mbps por cerca de R$ 100 mensais, com instalação gratuita. Enquanto a Starlink cobra R$ 184 mensais e exige investimento inicial alto.

Para quem tem acesso à infraestrutura de fibra, essa continua sendo a melhor opção por oferecer maior velocidade, menor latência e preços mais acessíveis.

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Vale a pena contratar?

A resposta depende da sua localização e necessidades. Se você mora em área rural sem cobertura de fibra óptica, a Starlink pode ser uma excelente solução, mesmo com o custo elevado.

para moradores de cidades com boa cobertura de internet cabeada, o serviço não compensa.

Porém, vale mencionar que neste ano a Anatel autorizou a operação de mais 7.500 satélites da Starlink no Brasil, o que destaca os planos de expansão da cobertura da internet de Musk no país.

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Fonte: Starlink; Minha Conexão