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Quando o 6G chega ao Brasil? Saiba o que esperar da nova geração de redes móveis

Por  • Editado por Léo Müller | 

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rawpixel.com/Freepik
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Com o 5G já estabelecido em todas as grandes cidades brasileiras, e agora sem obstáculos para chegar ao restante do país, chegou a hora de perguntar: e quando chega o 6G? A próxima geração das redes móveis ainda está em desenvolvimento, mas já promete um salto evolutivo sem precedentes.

O que vai mudar com o 6G?

A expectativa é de que a velocidade de download chegue em 1 Tbps (1 milhão de Mbps). Neste ano, pesquisadores da Universidade de Londres, na Inglaterra, alcançaram este marco em testes feitos em laboratório. Para isso, eles utilizaram mais frequências, indo da faixa de 5 para 150 GHz, para aumentar a largura de banda e obter o resultado.

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Tamanha velocidade e estabilidade garantiriam uma latência extremamente baixa. Além disso, o 6G poderia ser utilizado para ampliar as possibilidades com IA, já que os produtos "conversariam" entre si facilmente. Assim, grandes indústrias utilizariam a conexão para otimizar os processos para aumentar a produção.

Também é esperado que o sinal funcione via satélite e tenha melhor eficiência energética.

Ou seja, não somente os usuários das grandes capitais desfrutariam da alta velocidade do 6G, como moradores de regiões rurais e fábricas de grande porte.

Qual é a prioridade do Brasil?

Em 2024, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) trabalhou intensamente para expandir a conexão 5G e no final de novembro, conseguiu liberar o "5G mais rápido" para 100% das cidades brasileiras.

Embora ainda existam processos para a implementação da tecnologia, todo o território nacional já está apto para receber o 5G standalone. No total, 770 municípios brasileiros já contam com a conexão rápida ativa, o que abrange 35 milhões de pessoas. Ou seja, o atual foco é implementar a internet móvel de alta velocidade no Brasil inteiro.

Porém, ao mesmo tempo, o país está construindo sua base para a chegada do 6G, que promete revolucionar como acessamos a internet.

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Investimento pode adiantar a chegada do 6G

No início deste mês, o CPQD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) anunciou a construção de um centro de testes para desenvolver o 6G no Brasil. Para isso, a fundação firmou acordo com a Agência de Cibersegurança e Política Digital do Departamento de Estado dos EUA para obter um investimento robusto.

Ao todo, os Estados Unidos irão entregar equipamentos avaliados emUS$ 1,7 milhão (ou cerca de R$ 10,4 milhões, em conversão direta). O objetivo dos produtos é otimizar a pesquisa nacional com a tecnologia Open RAN. Esta, por sua vez, servirá como base para a chegada do 6G.

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Afinal, quando o 6G chega no país?

Segundo a Ericsson, a expectativa é de que a tecnologia 6G estreie oficialmente a partir 2030. Mas, vale mencionar que países como Estados Unidos, China, Japão, Coreia do Sul e potências europeias pesquisam de forma assídua o 6G.

Em 2024, a Anatel abriu uma consulta pública para as primeiras etapas da chegada do 6G no país. Assim, a agência terá uma ideia da estrutura necessária para utilizar a rede por aqui. 

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Entretanto, a discussão sobre a conexão surgiu no mercado brasileiro em 2020. Outro ponto que reforça o lançamento do 6G a partir de 2030 é a estimativa da indústria de que sejam necessários 10 anos, desde o início das pesquisas, para desenvolver tecnologias desse porte.

A Ericsson ainda estima que no mesmo ano, a conexão 5G representará 80% da internet móvel no mundo inteiro. Para efeito de comparação, atualmente, no Brasil, 16,5% da população utiliza a tecnologia de alta velocidade.

VÍDEO: 4G vs 5G, (tentamos) testar o impacto do 5G na BATERIA de dois celulares (para fins educativos)

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Fonte: EricssonJournal of Lightwave Technology