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Operadora hackeada começa troca de chip SIM de 23 milhões de celulares  

Por  • Editado por Léo Müller |  • 

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Freestocks/Unsplash
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A SK Telecom, maior operadora da Coreia do Sul, iniciou a substituição dos cartões SIM de seus 23 milhões de usuários após um recente vazamento massivo de dados. As trocas começaram nesta segunda-feira (28), com longas filas formadas por clientes que querem obter os novos chips.

O ataque foi informado pela empresa no início deste mês. Não foram divulgados detalhes sobre os responsáveis e os métodos utilizados, e a SK Telecom se limitou a dizer que o caso envolve um “código malicioso”. 

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Por conta do ataque, os consumidores foram orientados a trocarem seus chips SIM de forma gratuita, em 2.600 lojas espalhadas pela Coreia.

Incidente causou frustração em clientes

Jang, um cliente de 30 anos que aguardava na fila em Seul e deu entrevista ao portal CNA, criticou a falta de transparência da SK Telecom:

"Eles só nos disseram para trocar os chips USIM ou assinar um serviço de proteção", afirmou Jang, que pediu para ser identificado apenas pelo sobrenome. 

Os cartões USIM são módulos usados em redes móveis, incluindo aparelhos com conexões 4G e 5G. 

A SK Telecom assumiu total responsabilidade pelo ocorrido e orientou os usuários a se cadastrarem em um serviço especializado de proteção de informações sensíveis.

A questão também envolve desafios logísticos para a SK Telecom, que admitiu ter menos de 5% dos chips USIM necessários para sua base de 23 milhões de clientes. A operadora planeja adquirir mais cinco milhões de chips até o final de maio.

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Além de reconhecer o caso e dar orientações, a operadora também emitiu um pedido de desculpas públicas aos seus usuários. O governo da Coreia do Sul, um dos países mais conectados do mundo, ordenou uma revisão completa do sistema de proteção de dados do país. 

Em um incidente anterior, hackers norte-coreanos roubaram mais de 1 GB de dados sensíveis da rede de computadores de um tribunal sul-coreano. A obtenção das informações ocorreu ao longo de dois anos e incluiu registros financeiros, entre outros detalhes sigilosos.

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