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IBM anuncia centro de soluções focado em 5G na América Latina

Por| 11 de Dezembro de 2020 às 21h15

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A IBM, em parceria com a Flex e Flex Institute of Technology (FIT anunciaram nesta sexta-feira (11) um acordo de colaboração para lançar o Centro de Soluções de Telecomunicações para 5G. O local realizará pesquisas e testes para ajudar as operadoras de telecomunicações e empresas a avaliarem formas de impulsionar tecnologias de nuvem híbrida aberta em redes móveis 5G na América Latina.

Localizado no Brasil, o centro utiliza arquiteturas abertas, como o Open Radio Access Network (Open RAN), em um ambiente simulado para as empresas testarem suas inovações. No espaço, as companhias poderão co-desenvolver protótipos e referências baseados em Open RAN para maximizar o benefício das redes abertas 5G em vários setores, como agronegócio, transporte, saúde, serviços públicos, varejo e bancário. Por exemplo, uma empresa do setor de saúde poderia usar as soluções de nuvem híbrida aberta do centro e testar um protótipo de aplicativo que usa Inteligência Artificial (IA) e edge para que um hospital possa fazer tomografias de maneira remota.

Como parte do acordo, a IBM fornecerá tecnologia, serviços e experiência no setor para ajudar as empresas a explorar a construção de soluções para redes 5G, oferecendo soluções de nuvem aberta e híbrida, como Red Hat OpenStack Platform e Red Hat OpenShift (a IBM é a controladora da Red Hat). A companhia disponibilizará ainda soluções nativas de nuvem como inteligência artificial, automação, segurança e IoT.

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A Flex, empresa especializada em design terceirizado e serviços de manufatura para infraestrutura 5G e produtos sem fio, fornecerá equipamentos eletrônicos para ajudar na entrega e medição de sinais. Já o FIT proverá conhecimento em TI e telecomunicações a partir de seu corpo de especialistas.

"Muitos dos benefícios das redes 5G vêm de uma maior dependência de software em ambientes de nuvem do que as gerações de tecnologias sem fio anteriores", afirmou disse Carlos Ohde, diretor de Inovação do FIT. "Como os primeiros usuários do 5G, os líderes empresariais precisam garantir que sua adoção tecnológica evolua para oferecer suporte e aproveitar os benefícios de latência e banda, enquanto gerenciam a explosão de dados gerada nos dispositivos e na ponta".

Projetos e soluções

O Centro de Soluções de Telecomunicações para 5G oferecerá às empresas do Brasil e da América Latina uma série de projetos e novas tecnologias desenvolvidas pela IBM e a Flex. Algumas delas:

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  • Co-criação de casos de uso e estudos baseados em redes abertas, desagregadas e definidas por software, como a arquitetura Open RAN, para 5G, utilizando soluções baseadas em Red Hat OpenStack Platform, Red Hat OpenShift e tecnologias de nuvem híbrida da IBM;

  • Foco no desenvolvimento de novos conjuntos de habilidades no país para fomentar a inovação e novas descobertas em redes abertas 5G e Open RAN;

  • Acesso a uma rede global de inovação e conhecimento da IBM, através de especialistas de diferentes países para troca de experiências e práticas em 5G aberto, edge, nuvem, segurança e avanços em automação e operações com infusão de IA (AIOps);

  • Implementação de MVP (Minimum Viable Product) e avaliação do retorno de investimento para as empresas.


Algar Telecom será a primeira tele a realizar prova de conceito com Open RAN no Brasil

Empresa de telecomunicações e TI do Grupo Algar, a Algar Telecom será a primeira companhia a participar de testes end-to-end com Open RAN no centro. Isso inclui provas de conceito e testes de avaliação para comprovar a viabilidade de outras soluções de telefonia móvel avançadas que irão acelerar a adoção de 5G no Brasil.

"A tecnologia Open RAN tem o potencial de trazer uma série de vantagens para o setor de telecomunicações como um todo", comenta Luis Lima, vice-presidente de Operações, Tecnologia e Evolução Digital da Algar Telecom. "Entre elas, estão a redução de custos de CAPEX e OPEX e a maior independência no mercado de acesso, permitindo a entrada de novos parceiros, além dos grandes players"

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À medida que o 5G e o edge computing evoluem, as telcos estão transformando suas redes em plataformas flexíveis que podem ser dimensionadas para suportar volumes crescentes de dados complexos. Uma arquitetura baseada em open source ajuda a expandir o ecossistema de parceiros e oferece flexibilidade para telcos e empresas para construir e implementar novos aplicativos em qualquer nuvem ou ambiente on-premises de sua escolha.

A IBM se comprometeu a adotar a arquitetura Open RAN, junto com muitas outras empresas, como a base para a camada RAN das redes 5G.

O potencial do 5G

Estudos da IDC estimam que o consumo de dados permanecerá alto na América Latina em 2021. A chegada do 5G na região irá impulsionar importantes investimentos em tecnologias móveis, abrindo uma ampla gama de novos casos de uso para o público em geral e, principalmente para as empresas.

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Elas poderão utilizar aplicativos que requerem mais velocidade de conexão, capacidade de tráfego aprimorada e latência muito baixa, enquanto aumentam a segurança. Só no Brasil, o 5G deve trazer US $ 22,5 bilhões em oportunidades nos próximos quatro anos.

"O 5G mudará fundamentalmente os negócios em todas as indústrias. À medida que operadoras e empresas colaboram para adotar plataformas de nuvem híbrida e abertas, elas já estão implementando novas soluções para capturar os benefícios tangíveis do 5G e a integração com IA, IoT e vídeo em edge para melhorar sua competitividade", disse Tonny Martins, Gerente Geral da IBM América Latina. "Esta colaboração se baseia na experiência tecnológica e de indústria da IBM e nosso compromisso de longa data em ajudar as empresas na América Latina a aproveitar tecnologias novas e emergentes, para capturar sua parcela do valor enorme que será criado".