Note E-Ink: Xiaomi lança tablet com tela e-ink para ler e escrever

O mercado de tablets começa a dar um foco maior em opções de tela e-ink para leitura e escrita, oferecendo um método moderno aos cadernos com bateria que dura semanas e display fosco com iluminação integrada que não causa fadiga ocular. Com a popularização do reMarkable e a estreia do Kindle Scribe, a Xiaomi agora apresenta sua mais nova aposta para o segmento com o Note E-Ink.

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Com foco em escrita, o tablet é equipado com uma grande tela de 10,3 polegadas com tinta eletrônica e-ink — a mesma encontrada em leitores de livros digitais como o Kindle.

Tal tecnologia permite maior conforto durante horas de leitura graças ao painel que reflete a luz do ambiente em vez de emitir luz própria. Ao não utilizar LEDs, usuários têm leitura mais agradável por longos períodos, e a textura do vidro busca simular a sensação de escrever com papel e lápis.

O Note E-Ink ainda inclui uma bateria de 3.000 mAh e recarga veloz de 18 watts (W), suficiente para dias de uso graças ao baixo consumo de energia dos painéis de tinta eletrônica, consumindo energia apenas quando utilizada.

Seu sistema operacional é o Android 11, mas nada de MIUI. Em vez disso, a Xiaomi aposta em uma interface adaptada e única para facilitar a navegação por toque em um tablet e-ink.

Além de permitir escrever notas em cadernos virtuais, o aparelho permite leitura de livros e documentos. Aplicativos do WPS Office Suite são instalados de fábrica.

Tudo isso pode ser armazenado em seus 64 GB de memória interna. O modelo conta com processador quad-core, 4 GB de memória RAM e conector USB-C para carregamento e transferência de dados.

Preço e disponibilidade

O Xiaomi Note E-Ink tem lançamento exclusivo na China e pode ser encontrado em pré-venda com preço sugerido de 2.699 yuans, ou aproximadamente R$ 2 mil em conversão direta. Ele vem com a caneta stylus na caixa, e é possível adquirir separadamente acessórios como uma capa folio para proteção da tela.

A chegada do tablet com tela e-ink ao mercado internacional ainda é desconhecido — e pouco provável dado o histórico da empresa.

Fonte: Gizmochina