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Startup recebe US$ 35,8 mi para criar seguro de carro baseado em como dirigimos

Por| Editado por Claudio Yuge | 25 de Outubro de 2021 às 19h20

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Wirestock/Freepik
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A Justos, startup de São Paulo que vai usar o comportamento dos motoristas para precificar seus seguros de automóvel, anunciou nesta segunda-feira (25) a captação de US$ 35,8 milhões (R$ 198 milhões) em uma rodada série A liderada pelo fundo Ribbit Capital com participação importante de SoftBank Latin America Fund e GGV.

insurtech já havia obtido US$ 35,8 milhões (R$ 15,5 milhões) em uma rodada seed ocorrida em maio. Nas duas ocasiões os fundos BigBets e Kaszek participaram, assim como os investidores particulares David Velez, CEO do Nubank; e Carlos Garcia Otatti, CEO do unicórnio mexicano de carros Kavak.

Os recursos dos aportes estão sendo usados para ampliar a equipe e obter mais tecnologia. Segundo o Infomoney, a operação do aplicativo da Justos terá início até o final deste ano. Quando ficar pronta, a plataforma permitirá ao cliente colocar seu CPF, CEP e placa do carro para receber uma cotação padrão de seguro automotivo. A ideia é que o preço fique cerca de 15% menor do que o das seguradoras tradicionais já nesta primeira fase.

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Na segunda etapa, os algoritmos devem coletar dados de 80 quilômetros de direção do carro e dar mais um desconto de 15%. A startup usará dados dos smartphones do público para definir perfil de direção, o risco associado e o preço mais adequado. Outros pontos que contarão na avaliação do preço serão: aceleração, velocidades médias, freadas bruscas, e se a pessoa fala no celular enquanto dirige.

A Justos foi criada por ex-executivos de outras grandes empresas, como o espanhol Antonio Molins (Airbnb, Netflix), o indiano Dhaval Chadha (ClassPass) e o mexicano Jorge Soto Moreno (da startup de biotech Miroculus). Chadha morou no Brasil por oito anos e Moreno também conhece bem o mercado latino-americano. Então nosso país foi o eleito para ser a sede da startup. Ela já tem 30 funcionários e espera chegar a 50 até o final do ano, e a 200 no final de 2022. Nos próximos dois anos, vai acelerar a a expansão por Brasil e México.

Fonte: Infomoney