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Startup Agrolend capta US$ 14 milhões para ser o "Nubank do agro"

Por| Editado por Claudio Yuge | 19 de Janeiro de 2022 às 21h00

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Mark Stebnicki/Pexels
Mark Stebnicki/Pexels

A startup Agrolend, fintech de crédito para capital de giro de empresas da agricultura, captou US$ 14 milhões (o equivalente a R$ 76 milhões). A rodada série A foi liderada pela gestora Valor Capital, com a participação de Continental Grain Company, SP Ventures, Provence Ventures e Barn Invest.

Criada em 2019 pelos irmãos André e Alan Glezer, a startup financia a compra de equipamentos e insumos agrícolas para pequenos produtores rurais. Sua plataforma digital avalia históricos financeiros e riscos de empréstimos para os agricultores. Eles se cadastram com suas informações, e o sistema “conversa” com bancos de dados de instituições como Serasa e Banco Central, para a avaliação de risco e concessão do crédito.

O foco da startup são os produtores de porte médio, que não conseguem financiamento nem pelas linhas de crédito específicas para o setor do Banco do Brasil, nem pelos bancos privados. Normalmente faturam de R$ 500 mil a R$ 5 milhões por ano, segundo disse à Exame Andre Glezer, cofundador e CEO da Agrolend.

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Em março do ano passado, a startup havia captado US$ 1,6 milhão (R$ 8,7 milhões nos valores atuais) em rodada seed com alguns dos mesmos fundos da rodada mais recente: Continental, SP Ventures, Barn e Provence. Em outubro, obteve R$ 41 milhões via Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), que contou com a participação do Itaú Asset, Verde Asset e Augme. É com esse valor em caixa que ela vem concedendo os empréstimos aos clientes.

Na próximas semanas, a startup deve pedir ao Banco Central uma nova licença de operação para se transformar em uma financeira, algo como uma "Nubank do agro". A intenção para este ano é ampliar seu crédito de empréstimos para R$ 500 milhões, além de ampliar a base de clientes de 300 para 2.500. Outro plano é fazer novas emissões de FIDCs em 45 a 60 dias.

Fonte: Pipeline (Valor), Exame