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SoftBank investe mais de US$ 200 milhões em startups brasileiras em setembro

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SoftBank investe mais de US$ 200 milhões em startups brasileiras em setembro
SoftBank investe mais de US$ 200 milhões em startups brasileiras em setembro

Apesar dos recentes problemas com a WeWork, a SoftBank continua investindo firme em novas startups e, neste mês de setembro, o braço de investimentos do banco japonês aplicou mais de US$ 200 milhões divididos entre duas startups brasileiras: a QuintoAndar e a MadeiraMadeira.

Os US$ 100 milhões investidos na QuintoAndar fazem parte de uma rodada de investimentos na startup, que ocorreu no começo do mês e somou um total de US$ 250 milhões vindos não só da SoftBank, mas também da Dragoneer, da Ganeral Atlantic e da Kaszek Ventures. Uma das startups de mais rápido crescimento no país, a QuintoAndar utiliza soluções em tecnologia para simplificar o processo de locação de apartamento no país - e, mesmo que, por enquanto, tenha uma fatia de apenas 2% do mercado imobiliário, ela tem apresentado um crescimento acima da média por trazer ao setor as facilidades do uso da tecnologia como forma de escapar da burocracia típica nesta área.

Já na MadeiraMadeira, a SoftBank investiu um montante de US$ 110 milhões, deixando claro o interesse do grupo de investidores no mercado de produtos manufaturados do país. Conhecida como a “Wayfair brasileira”, a MadeiraMadeira é uma startup que facilita a vida dos clientes que procuram por móveis, pisos e outros produtos para reformar ou decorar suas casas, permitindo que eles entrem em contato direto com as fabricantes, permitindo o acesso a menores preços e maiores promoções pelo corte do “intermediário” dessas transações. De acordo com a empresa, o plano dela é usar esse dinheiro da SoftBank para melhorar seus setores de logística e atendimento ao cliente, além de expandir as atividades para outros países da América Latina.

Esses dois investimentos no Brasil deixam claro que a SoftBank acredita no potencial dessas empresas. O grupo foi o que mais investiu em toda a América Latina no ano de 2016. A empresa continua de olho no Brasil, e deverá investir em mais algumas startups do país em outubro - possivelmente criando novos “unicórnios” (startups que atingem US$ 1 bilhão em valor de mercado) por aqui.

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América Latina em foco

Mas não foram apenas as startups brasileiras que tiveram um bom mês de setembro. No México, este último mês também foi de muitos investimentos. A Konfio, que trabalha com empréstimos para negócios de pequeno porte, também recebeu um bom aporte financeiro dos grupos Goldman Sachs e da Victory Park Capital, que fazem com que a empresa feche o mês com cerca de US$ 43 milhões em caixa e uma linha de crédito de US$ 260 milhões para o fornecimento de empréstimos nos próximos 12 meses. Isso permitirá que a empresa possa liberar empréstimos com valores maiores já nos próximos meses. Atualmente, o valor médio dos contratos feitos pelo Konfio giram em torno de US$ 20 mil, com a liberação do dinheiro até 24h após o fechamento do contrato e com juros bem menores do que os cobrados pelos bancos tradicionais.

Outra fintech que também está tentando desafiar os bancos tradicionais mexicanos é a Klar, que em setembro conseguiu levantar com a Arc Labs US$ 50 milhões em linha de crédito, além de um investimento de US$ 7,5 milhões em caixa vindos da Santander InnoVentures, aCrew Capital, FJ Labs e da Westerna Technology Investment.

Há apenas dez meses no mercado, o objetivo da Klar é fornecer a qualquer mexicano acesso gratuito a uma conta bancária, além do acesso a crédito com taxas de juros não-exorbitantes. Hoje, apenas 15% da população adulta do México possuem um cartão de crédito - e os que têm, chegam a pagar juros que chegam a 60% ao mês, além de diversas outras tarifas. Apesar de estar no mercado a menos de um ano, ela é considerada como uma das startups de maior futuro do México, e é vista com potencial para ser um dos maiores concorrentes da Nubank no país.

Quem também teve um ótimo mês de setembro foi a Flat, que em sua rodada de investimentos pre-seed (ou seja, antes da existência de um produto) conseguiu um valor sem precedentes de US$ 4,6 milhões (um dos maiores já vistos para esse tipo de rodada), adquirido de companhias como a Liquid2 Ventures, Next Billion, Picus Capital e outros investidores-anjo.

Com um aplicativo que pretende levar o mercado de vendas de imóveis residenciais do México para o século XXI - setor esse que hoje vale cerca de US$ 25 bilhões - o objetivo da empresa é proporcionar mais informações sobre as casas para aqueles que estão procurando um novo imóvel, além de ajudar a gerenciar todo o processo da documentação necessária durante e após a compra. O objetivo principal da plataforma é permitir que, em apenas 72h, os usuários possam pesquisar o valor de uma propriedade, efetuar a compra e fazer a transferência do imóvel para seus nomes tudo pelo aplicativo.

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Fonte: TechCrunch