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Para driblar corrupção, app de compliance sairá do forno via crowdfunding

Por| 21 de Agosto de 2018 às 23h00

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Para driblar corrupção, app de compliance sairá do forno via crowdfunding
Para driblar corrupção, app de compliance sairá do forno via crowdfunding

A startup de compliance brasileira iComply pretende conduzir em breve uma campanha de financiamento coletivo para alavancar o seu aplicativo anticorrupção. O app homônimo traz uma espécie de central em que são veiculados documentos, comunicados institucionais, treinamentos, questionários e conteúdo midiático tratando do tema.

A base de dados que pode ser acessada por qualquer colaborador da empresa signatária ou mesmo por terceiros, e inclui ainda grupos de discussões, além de um espaço anônimo para denúncias. “O app alcança, com extrema agilidade e eficácia, todos os colaboradores da empresa, terceiros, fornecedores e demais parceiros negociais”, explicou o diretor executivo da iComply, Fábio Prado Moreno.

R$ 414 mil em dois meses

Conforme revelou a empresa, por meio de sua assessoria de imprensa, a ideia é levantar R$ 414 mil em dois meses por meio da companhia de crowdfunding StartMeUp. “Qualquer pessoa pode investir no projeto. É uma ótima oportunidade para novos investidores fazerem parte de uma empresa inovadora, com uma tecnologia que está sendo cada vez mais necessária na gestão das empresas”, comentou Rodrigo Carneiro, sócio-fundador da plataforma.

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De acordo com a iComply, as cotas para aporte devem iniciar em R$ 1 mil, e a verba levantada será destinada a processos internos da startup, incluindo investimentos em vendas, marketing, setor administrativo e também na ampliação de funcionalidades do aplicativo.

O investimento na empresa deve se dar por meio de um Contrato de Investimento Coletivo, documento que deve estabelecer regras, direitos e obrigações, incluindo os termos de participação nos resultados da empresa.

No vácuo dos escândalos políticos

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A equipe por trás do iComply acredita que o momento é oportuno. Particularmente, pelo vácuo criado por inúmeros escândalos políticos, cujo pós-guerra desponta em novas formas de fiscalizar possíveis ligações escusas entre empresas e políticos — dispositivos como a chamada “lei anticorrupção” (12.846/13).

De acordo com a empresa, o iComply é “de uso fácil”, permitindo que as empresas estabeleçam mecanismos capazes de “assegurar o cumprimento da legislação” e de promover um ambiente corporativo ético e sustentável. Trata-se ainda de uma transparência proativa capaz evitar impactos negativos sobre a imagem da empresa.

“A confecção e implementação de um programa de compliance ainda é um desafio para empresas de todos os portes. Essas dificuldades na adoção do conceito e na orientação de como os funcionários devem colocá-lo em prática expõem o negócio a vulnerabilidades”, afirma Moreno. “Nossa missão é oferecer uma solução economicamente acessível para a empresa e de usabilidade intuitiva para os colaboradores”, explica o empreendedor.