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GreenPlat é primeira startup ambiental a usar blockchain

Por| Editado por Claudio Yuge | 05 de Outubro de 2021 às 23h40

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Reprodução/Evgeny Karchevsky/Unsplash
Reprodução/Evgeny Karchevsky/Unsplash

2.612 lixões espalhados por todo o Brasil, segundo um levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre). Uma realidade difícil de lidar, mas há cinco anos uma empresa do setor ambiental chamada GreenPlat não apenas atua para mitigar os danos como também usa blockchain para rastrear o caminho correto do tratamento do lixo.

A startup brasileira recentemente comemorou a marca de mais de 1 milhão de toneladas de resíduos tratados — com média de 18 mil toneladas por dia — que foram acompanhados por suas plataformas: a PlataformaVerde, que atende ao setor privado, e a e CTR-e, para entidades públicas. Além do lixo em si, seus programas gerenciam licenças, transportes, matérias-primas e indicadores ambientais usados no processo, como água e emissão de carbono.

O objetivo da startup é que as empresas e o setor público tornem seus processos de gestão de resíduos e emissão de carbono ágeis e transparentes o bastante para atingir o Aterro Zero, isto é, que evitem que mais de 90% de seu lixo chegue a aterros e incineradores.

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A digitalização do trajeto da reciclagem, diz a GreenPlat, reduz o tempo e aumenta a eficiência do tratamento em cerca de 35% com a emissão digital de relatórios e licenças que são acompanhados na rede blockchain, que é criptografada e descentralizada. Além disso, a startup afirma que há aumento médio de 22% nos resultados financeiros das empresas clientes, pois conseguem diminuir custos na gestão de resíduos.

A companhia atende a 3 mil empresas de mais de 20 diferentes segmentos, como varejo, alimentos e bebidas, farmacêuticas e construção civil. iFood, Renault, Riachuelo, AmBev, Grupo Boticário, Braskem, Scania e Klabinsão algumas delas. Também conta com 700 mil empresas públicas usando o software CTR-e, como o município de São Paulo e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Em 2019 a GreenPlat recebeu um aporte do tipo seed (para iniciar a operação) do fundo de investimentos DGF. Em junho deste ano, recebeu outro do tipo série A; juntos somaram R$ 30 milhões.

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"Sem dados não há como tomar boas decisões. Sem a digitalização dos processos de gestão e rastreabilidade dos resíduos, não se sabe para onde está indo o resíduo, que pode acabar em aterros, mas também em lixões ou até leitos de rios. A reciclagem também é dificultada e muitos agravantes ambientais como poluição, problemas para saúde pública e emissão de carbono acontecem de forma deliberada", explica Chicko Sousa, CEO da GreenPlat.