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Documentário mostra como é trabalhar em startups no Brasil

Por| 08 de Agosto de 2018 às 09h57

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Rawpixel/Depositphotos
Rawpixel/Depositphotos

A especialista em micro movies Smarty lança nesta quarta-feira (8), no Instagram, o documentário Emprego dos Sonhos. Ou Não! (Startups). A série conta com 6 episódios de um minuto cada e tem como objetivo ampliar o debate sobre a planilha “Como é trabalhar em uma startup” que circula desde maio na internet e vem gerando bastante polêmica, com depoimentos anônimos de funcionários de empresas de tecnologia.

As falas que foram coletadas para o documentário mostram temáticas como salários, assédio moral e sexual, problemas de gestão, entre outros. A produção foi feita pela produtora na RankMyApp, uma startup voltada para a automatização do processo ASO (App Store Optimization).

Diego Monteiro, sócio da Smarty e idealizador do projeto, afirma querer “mostrar os dois lados da relação entre empregado e startups, discutindo um pouco como é trabalhar neste mercado”. Os depoimentos procuram reunir uma “visão conciliatória da discussão que consta nesta planilha, mostrando como lidar com a situação”. Já o CEO da RankMyApp, Leandro Scalise, conta no filme que, “nos últimos quatro anos, a mídia jogou a expectativa das startups lá para cima”.

Segundo ele, “as próprias startups quiseram vender o conceito de que tudo é uma maravilha”, quando na verdade existem muitos contrapontos, incluindo o salário. “Uma startup geralmente não consegue competir com o salário de uma grande empresa. Então, ela precisa competir de outras formas, talvez com um plano de carreira acelerado, que é o que a gente faz”, comenta.

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O documentário será disponibilizado no Instagram da Smarty Talks, no perfil @smartytalksbr, a partir desta quarta-feira (8). A produção foi conduzida desta forma mais “mobile” para casar com a proposta de gerar conteúdo de consumo mais casual para as pessoas, permitindo que elas assistam pela tela de seus celulares mesmo.

Planilha polêmica

A planilha com os comentários de inúmeros funcionários de startups ainda está online e ainda é possível atribuir opiniões, pois o formulário continua aberto. Não é possível saber a procedência das informações, apesar de muitas pessoas terem aproveitado o espaço para desenvolverem verdadeiros textões, repletos de desabafos.

Outros comentários já são um pouco mais neutros e, claro, há quem eleve sua experiência com a startup às alturas. Por outro lado, diversas respostas mostram um lado muito legal, e até engraçado, sobre os bastidores dessas pequenas empresas. Em muitas mensagens, é falado sobre a conduta do ambiente do trabalho e a etiqueta referente às roupas.

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Sobre a Zup IT Innovation, de Uberlândia, por exemplo, alguém deixou a seguinte mensagem: “Experiência extremamente positiva, líderes motivados e engajados com o objetivo da empresa, o tempo todo estão trocando ideias, orientando e dando subsídios necessários para o desenvolvimento das atividades, o ambiente é superdescontraído, tipo, posso trabalhar de chinelo, camiseta e bermuda... Horário flexível é outro atrativo. Muito diferente das empresas que trabalhei, enfim muito top!”

Já alguém da Magnetis, de São Paulo, afirma que esse é o melhor lugar onde já trabalhou, inclusive, ressaltando o quão sério as pessoas lá levam as férias: “Eles incentivam o crescimento profissional, não trabalham horas além do normal, férias é coisa séria (não ligam nas férias nem pingam no Slack) fazem palestras internas que te ajudam no crescimento, tem 1x1 meetings, usam o sistema organizacional em círculos, as pessoas realmente se ajudam e são inclusivos”.

Outros detalhes de bastidores já são um pouco mais ousados, como é o caso de alguém da Rappi, de São Paulo, que diz o seguinte: “Empresa legal, mas o CEO leva Bohemia em um churras onde os amigos levam vinho, Wagyu e Corona”. Por fim, alguém se pronunciou da seguinte forma sobre a COBLI, também de São Paulo: “Maior concentração de pessoas feias da região da Paulista. Você só é valorizado se for formado nas faculdades de playboy (FGV, Mackenzie), pobre só tem vez pra ser burro de carga”.

Fonte: Smarty Talks