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De olho nas eleições, startup oferece plataforma para contabilidade de partidos

Por| Editado por Claudio Yuge | 14 de Fevereiro de 2022 às 21h00

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Reprodução/Sarah Elizabeth/Unsplash
Reprodução/Sarah Elizabeth/Unsplash

A Essent Jus aguarda as eleições deste ano para decolar. Afinal, a startup gaúcha criou uma plataforma de contabilidade digital para atender partidos políticos. Segundo reportagem do Valor Econômico, a empresa já acompanhou mais de R$ 250 milhões em gastos de partidos e diretórios nas eleições de 2020.

Uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 2019 determina que os partidos digitalizem e disponibilizem suas prestações de contas das campanhas eleitorais. A plataforma da Essent Jus é capaz de atender a essa demanda com eficácia ao se conectar às contas bancárias de candidatos e partidos.

A startup criada em 2016 pelo contador Guilherme Sturm funciona como um "hub" de escritórios de contabilidade eleitoral Neste ano o fundo eleitoral será de R$ 4,9 bilhões, e a empresa mira neste dinheiro. Neste ano, a Essent Jus pretende atingir 15% de participação de mercado e ampliar sua rede, dos 924 escritórios para 1.200 até o fim de março. Um dos meios de receita vem de uma mensalidade de R$ 350 paga pelos associados para fazer parte da rede.

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Atualmente a empresa conta com 1.500 diretórios municipais, estaduais e nacionais como clientes fixos. Partidos como PT, PSDB, MSB, PSL, Republicanos, PSOL e PCdoB são alguns que já usaram o serviço. A Essent Jus vai investir na criação de 75 unidades regionais próprias, sendo 15 previstas para este ano e as demais até o fim de 2023. Para este plano, investirá R$ 7,5 milhões.

A empresa presta outros serviços como vaquinhas virtuais e gestão financeira diária dos partidos. Para usar a plataforma, os partidos pagam honorários mensais. Cada campanha também paga um valor à parte só para a prestação de conta, de acordo com o tipo e o tamanho da candidatura. Nestes cinco anos, a startup já captou R$ 3,5 milhões com investidores, incluindo um aporte de R$ 500 mil da aceleradora gaúcha Wow.

Fonte: Valor Econômico