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Mais segura e veloz: TSE anuncia nova urna eletrônica para Eleições 2022

Por| Editado por Claudio Yuge | 13 de Dezembro de 2021 às 19h30

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Reprodução/TSE
Reprodução/TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou nesta segunda-feira (13) as mudanças da urna eletrônica para as eleições de 2022. Segundo o órgão, além de mudanças no layout, o novo aparelho, por novas tecnologias, conseguirá processar mais rápido os votos. A novidade vem pouco tempo após a instituição ter revelado cinco falhas de segurança do modelo anterior do dispositivo.

A nova urna foi desenvolvida pela Positivo Tecnologia, que ganhou a licitação do item ano passado, com uma proposta orçada, segundo o TSE, em R$ 799 milhões.

Neste novo modelo, identificado como UE 2020, a urna funcionará em um sistema System-on-a-Chip (SOC), onde o processador consegue realizar tarefas sem outros componentes comuns, que chega a ser até 18 vezes mais veloz que o presente no modelo anterior. A bateria do aparelho também foi modificada, não precisando mais de novas recargas após sua ativação.

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Outra alteração será no armazenamento dos dados, que agora serão guardados em pen drives em vez de cartões de memória, facilitando assim a programação das urnas pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE).

Todas essas alterações, de acordo com os técnicos desenvolvedores do aparelho, não modificaram em nada a segurança da votação nos dispositivos.

Diminuição de filas

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O teclado também ganhou um salto tecnológico com botões com duplo fator de contato, permitindo que o próprio equipamento identifique casos de mau-contato ou curto-circuito, acelerando um possível processo de substituição, caso seja necessário.

Além disso, a nova urna também permitirá que enquanto um eleitor está votando, outro, ao mesmo tempo, possa ser identificado pelo mesário, possibilitando assim que o número de eleitores em uma seção aumente e as filas durem menos tempo.

Os mesários perceberão a diferença porque a máquina tem um toque mais sensível. Portanto, enquanto uma primeira pessoa vota, outra pode ser identificada simultaneamente pelo mesário. Os resultados são dois: aumentar o número de eleitores por seção e diminuir as filas.

Por fim, a bateria do aparelho também foi alterada, com uma expectativa de duração equivalente à vida útil da urna, ou seja, não precisando ser recarregada nenhuma vez após ser ligada pela primeira vez.

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Em 2022, a nova urna só será utilizada em algumas regiões do país, com o modelo anterior, atualizado em 2015, também fará parte do processo eleitoral do ano que vem.

Fonte: Agência Brasil