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Nova atualização de IA do Photoshop traz recursos incríveis — e assustadores

Por| 20 de Outubro de 2020 às 21h20

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Divulgação/Adobe
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Por conta da pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV2), a tradicional conferência Adobe MAX teve que ser realizada de forma online. Mas não pense que isso faria a empresa pioneira em edição de imagens impressionar menos o seu público: ela anunciou uma série de novos recursos para a Creative Suite. Uma das novidades, porém, chamou atenção em particular — os novos Neural Filters (ou filtros neurais) que chegarão ao Photoshop.

Estamos falando de um conjunto incrível (e assustador) de ferramentas que usam inteligência artificial e aprendizagem de máquina para automatizar boa parte do trabalho de quem atua profissionalmente com edição de imagens. Com poucos cliques do mouse, é possível envelhecer ou rejuvenescer um modelo, tal como mudar sua expressão facial — esteja ele triste, alegre ou com raiva.

A adição de I.A. ao software também automatiza tarefas como colorir fotografias antigas em preto-e-branco, retirar o óculos do rosto de alguém e até mesmo dar uma retocada em sua pele, corrigindo “imperfeições”. Trata-se do tipo de coisa que estamos acostumados a ver em aplicativos descontraídos para dispositivos móveis — mas agora é tudo a nível profissional, com a melhor qualidade que um produto com a assinatura Adobe pode prover.

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Para garantir que todos os usuários tenham uma experiência agradável, parte do processamento é feito localmente e parte é realizado em servidores na nuvem — o que significa que não será preciso ter uma máquina potente para usufruir das funcionalidades, mas também será necessário estar sempre conectado à internet para que o programa se comunique com as redes neurais da companhia.

Obviamente, as novidades aterrissam acompanhadas de certos temores. Primeiro, é difícil saber se tais ferramentas não serão usadas para fins maléficos, incluindo a disseminação de desinformação. Ademais, um grande problema com algoritmos que trabalham com edição de imagens é a expressão de comportamentos inadequados ou racistas, como automaticamente clarear a pele de um modelo negro simplesmente porque a rede neural foi treinada com mais modelos de pele branca.

De qualquer forma, a Adobe garante estar ciente desse problema e afirma ter trabalhado duro para evitar que esse tipo de comportamento surja no futuro. Vale lembrar que uma das principais armas da companhia em comparação com outras empresas que desenvolveram algoritmos semelhantes é seu próprio serviço de imagens stock, que possui retratos diversificados com representantes de variadas etnias.

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Fonte: VentureBeat