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Microsoft planeja usar blockchain da Ethereum no combate à pirataria

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 16 de Agosto de 2021 às 18h19

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Alveni Lisboa/Canaltech
Alveni Lisboa/Canaltech
Tudo sobre Microsoft

Inúmeros setores econômicos já descobriram as vantagens de usar o blockchain como forma de validação segura de transações. Governos e bancos já estudam como levar o sistema para dentro das suas redes, enquanto os artistas e criadores de conteúdo usam os NFTs para garantir a autenticidade de produtos. Com empresas que dependem de propriedade intelectual, o serviço se mostra essencialmente promissor.

Agora, a Microsoft parece de olho nessa tecnologia para combater a temida e tão famigerada pirataria. Em parceria com o Grupo Alibaba e a Carnegie Mellon University, dos Estados Unidos, a Microsof Research Asia produziu um artigo no qual descreve a criação do Argus, um sistema de combate à pirataria transparente que usa relatórios anônimos transferidos pela rede da Ethereum.

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O mecanismo de segurança pode rastrear o conteúdo pirateado direto da fonte com um algoritmo de “marca d'água” correspondente. Também chamado de “prova de vazamento”, cada relatório de conteúdo envolve um procedimento de apuração e identificação informações, no intuito de identificar o proprietário do software vazado, afinal ninguém pode ter duas cópias com a mesma marca d'água.

Existe também um sistema de salvaguardas para evitar que um único informante relate o mesmo conteúdo vazado repetidamente e com nomes diferentes. Ou seja: mesmo que alguém consiga quebrar um código criptográfico para distribuir software pirata, a companhia conseguiria barrar a disseminação.

Nova forma de lidar com a pirataria

O Argus tem como premissa a mudança nos métodos tradicionais de combate a práticas ilegais porque não depende de mecanismos externos de confiabilidade. Como o sistema blockchain é inviolável, se a transação foi feita pelo mecanismo, há um extrato que a comprova.

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Segundo o consórcio, o custo de operação do sistema é infinitamente menor e mais simples do que os modelos tradicionais, mesmo com as taxas da rede Ethereum. Com o blockchain, o novo sistema foi otimizado consegue executar cerca de 14 transações para produzir um relatório de pirataria, enquanto pelo modelo antigo seriam necessárias milhares de operações similares.

Conforme a Microsoft, com a segurança e praticidade do novo sistema, a empresa crê em um sistema mais eficaz de combate aos softwares não autorizados, o que pode reduzir as perdas milionárias da empresa por ano. O Windows e o antigo “Pacote Office”, hoje chamado Microsoft 365, são grandes vítimas da pirataria mundial há pelo menos duas décadas. Embora os desenvolvedores sempre busquem novas formas de garantir a segurança dos programas, os “pirateiros” conseguem burlar as regras.

Por enquanto, tudo ainda não passa de estudos experimentais, por isso é cedo para afirmar quando a tecnologia chegará para o público. A única certeza é que esse é um caminho sem volta, capaz de resolver boa parte dos problemas da companhia.

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Será que os produtos da Microsoft finalmente deixarão de ser líderes de pirataria com o uso do blockchain?

Fonte: Microsoft (1,2)