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Review Amazfit T-Rex | Cara de G-Shock e recursos de smartband

Por| Editado por Léo Müller | 31 de Agosto de 2021 às 13h10

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Ivo/Canaltech
Ivo/Canaltech

A linha de relógios G-Shock da Casio é uma das mais populares atualmente por conquistar aqueles usuários que prezam por produtos resistentes e design mais robusto. Diversas concorrentes tentam surfar na onda dos G-Shock, como é o caso do Amazfit T-Rex, da Xiaomi.

Como o nome do relógio sugere, a proposta do T-Rex é ser um companheiro de treino que não deve te abandonar mesmo em exercícios mais intensos, como escalar uma montanha, caminhar em trilhas complicadas ou nadar em mar aberto. Isso porque ele é resistente à água até 50 metros, suporta diversas variações extremas de temperatura, traz GPS integrado e tem bateria para até 20 dias de uso.

Mas, afinal, será que o Amazfit T-Rex tem o que é preciso para competir com os G-Shock? Passei alguns dias com o relógio ultrarresistente da Xiaomi e conto, nos próximos parágrafos, os seus pontos positivos e negativos.

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Como de costume, aviso sempre que, caso você se interesse pelo Amazfit T-Rex, deixaremos links de compra confiáveis para você adquiri-la pelo melhor preço. Vamos nessa?

Prós

  • Design ultrarresistente;
  • Monitoramento ao ar livre preciso;
  • Bateria duradoura;
  • App Zeep é muito bom.

Contras

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  • Tela tem cores lavadas;
  • Monitoramento em ambientes internos é impreciso;
  • Impossível acessar outras funções enquanto rastreia um treino.

Confira o preço atual do Xiaomi Amazfit T-Rex

Construção e design

A construção é o principal atrativo do Amazfit T-Rex. Segundo a Xiaomi, o relógio é revestido de “materiais poliméricos” e amortecedores laterais que passaram por inúmeros testes de resistência a nível militar, garantindo-lhe uma certificação MIL-STG-810G. Durante os testes, joguei o smartwatch no chão diversas vezes e não notei nenhum dano aparente em seu corpo.

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Além de resistente a quedas e a temperaturas extremas, o T-Rex é à prova d’água até 50 metros (5ATM). Ou seja, você pode tomar banho, pegar chuva e mergulhar com ele no pulso sem preocupações — inclusive, ele suporta exercícios como natação em piscinas e águas abertas.

O T-Rex tem uma tela sensível ao toque, mas conta com quatro botões físicos para navegação: no lado esquerdo, temos os acessos “Up” (para cima) e “Down” (para baixo), enquanto na direita, “Select” (selecionar) e “Back” (voltar). Eles são construídos em metal com um acabamento áspero que difere do restante do corpo do relógio, embora mantenha a impressão de robustez.

Apesar de grandalhão, o relógio é leve e não incomoda no pulso, algo que me agrada muito, já que não curto relógios avantajados. Com relação à pulseira, temos o tradicional TPU, o mesmo de outros smartwatches e smartbands da Xiaomi. A correia é bastante confortável e, felizmente, não irritou minha pele.

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Quando o meu colega Adriano Ponte classificou o T-Rex como o “G-Shock da Xiaomi”, não era exagero. O relógio é extremamente robusto e deve agradar quem procura um companheiro de treino inteligente e, ao mesmo tempo, resistente.

Tela

Na parte da frente temos uma tela colorida com tecnologia AMOLED, resolução HD e 1,3 polegada de tamanho. O display do T-Rex não se destaca em relação a outros fitness trackers do mercado, mas oferece definição agradável, brilho intenso e ótima fidelidade de cores escuras, cortesia do painel AMOLED. As cores, no entanto, são um pouco mais lavadas, prejudicando a qualidade final.

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Devido à tela de maior qualidade, o T-Rex também conta com o recurso Always on Display, que exibe data e hora o tempo todo, como se fosse um relógio normal. É uma adição interessante, mas vale considerar dois pontos: o principal, obviamente, é o consumo de energia, já que a tela ficará sempre ligada; o segundo são as pouquíssimas opções de mostradores — existem somente duas, uma com face de contador digital e outra com formato de ponteiro.

O sensor de luz ambiente presente no T-Rex, por sua vez, é responsável pelo brilho automático, função incomum entre os smartwatches mais básicos. O sensor não é dos mais rápidos, mas consegue detectar a iluminação do local com precisão, ajustando a luminosidade do display.

Nos meus testes, mantive o relógio no modo Always on Display com brilho automático e não percebi um consumo tão alto em relação aos testes com o brilho manual e nas mesmas condições.

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Outro ponto positivo do display do T-Rex é o excelente aproveitamento da parte frontal, apesar do aro frontal bem espesso. A área extra permite que sejam exibidas mais informações de treino e saúde na tela, características que alguns rastreadores fitness e pulseiras inteligentes carecem. Vale mencionar, também, que o painel é revestido por vidro Gorilla Glass 3, adicionando uma resistência extra a quedas e arranhões.

A construção do T-Rex não é o seu único ponto positivo. A tela HD com tecnologia AMOLED tem qualidade muito decente e ainda oferece o modo Always on Display.

Configurações e desempenho

O Amazfit T-Rex tem formato e recursos de relógio inteligente, mas, na verdade, está mais para um rastreador fitness mais esperto. Ele não possui sistema operacional próprio, portanto é necessário conectá-lo a um celular e aplicativo para extrair todas as suas funções.

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A interface do dispositivo é extremamente simples, e os principais acessos são bem fáceis de encontrar: deslizando da direita para esquerda você visualiza o menu em formato de lista, enquanto o contrário acessa as notificações. Por falar em mensagens, é possível apenas visualizá-las, mas não respondê-las — algo que eu já esperava de um fitness tracker.

Passando o dedo de cima para baixo, você abre uma central com algumas funções rápidas, como ligar a lanterna, ativar o modo de economia de energia ou o brilho automático. Já deslizando de baixo para cima, você revela alguns dados de rastreamento, como a quantidade de passos dados e sua frequência cardíaca.

A navegação com os botões físicos também é ótima, ideal em casos em que a tela touch for inviável — se você estiver com a mão suja de lama ou molhada, por exemplo. Com um clique no botão “Select” a partir da tela principal você já acessa todos os treinos suportados.

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O T-Rex tem um kit de treino muito interessante, mas há uma limitação de não perder acessar outras funcionalidades do produto enquanto registra um exercício. Por exemplo, se você sair para caminhar e começar a registrar os dados, é impossível mudar a música pelo relógio.

Acompanhamento físico

Com relação às capacidades de acompanhamento de atividades, o T-Rex é bem competente, mas com ressalvas. No total, o relógio suporta 14 modos esportivos. São eles:

  • Corrida;
  • Corrida de trilha;
  • Esteira;
  • Caminhada;
  • Treinador elíptico;
  • Escalar montanha;
  • Trilha;
  • Esqui;
  • Ciclismo ao ar livre;
  • Ciclismo indoor;
  • Natação;
  • Natação em águas abertas;
  • Triatlo;
  • Exercícios em geral.
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Vamos às considerações: após alguns dias treinando com o Amazfit T-Rex no meu pulso, pude perceber que o registro de atividades físicas ao ar livre foi muito preciso, informando acertadamente a média de passos e a frequência cardíaca. O GPS integrado, por sua vez, funcionou muito bem, embora tenha demorado um pouco para calibrar.

Na academia, no entanto, o relógio da Xiaomi sofre um pouco mais com a precisão nas métricas. Nos meus treinos na esteira, na bicicleta indoor e na musculação em geral, por exemplo, o sensor de batimentos cardíacos jogou muitas vezes a medição para baixo, mesmo nos momentos onde eu estava ofegante.

Devido ao funcionamento contínuo do sensor de batimentos cardíacos, é possível ter algumas informações mais básicas enquanto você dorme. Durante os testes, dormi apenas uma vez com o relógio no pulso, e o seu tamanho avantajado me incomodou um pouco.

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Infelizmente, o Amazfit T-Rex não possui um sensor responsável por medir os níveis de oxigenação no sangue (SpO2) — o recurso foi adicionado somente na segunda geração da linha.

Conectividade

Além da conexão Bluetooth, o Amazfit T-Rex precisa ser pareado a um aplicativo, no caso o Zeep, disponível tanto para Android quanto para iOS. Eu não cheguei a experimentar as versões antigas do software, mas meu colega Adriano Ponte, usuário da Amazfit desde os primeiros modelos, afirmou que essa é a melhor variante do app desde a sua criação.

Minha experiência com a versão mais recente do aplicativo foi muito positiva. Ele possui apenas três abas, sendo que a primeira exibe as informações sobre exercícios e saúde. Alterar o mostrador do relógio também é muito simples e, atualmente, existem 30 opções, uma boa quantidade.

Todas as configurações do relógio se encontram na aba “Perfil”. É possível definir a frequência da medição de batimentos cardíacos, personalizar a ordem dos ícones a serem exibidos no relógio, entre outros.

Quanto ao Bluetooth, durante os testes, não tive nenhum problema de conexão após pareá-lo a um Galaxy S20. O controle de reprodução de músicas e o envio de mensagens são bem instantâneos, o que é excelente. Vale mencionar que o Amazfit T-Rex não responde mensagens ou atende chamadas.

Bateria e carregamento

Quando o assunto é autonomia de bateria, o Amazfit T-Rex promete até 20 dias de uso com seus 390 mAh de bateria. Obviamente, esse número deve diminuir de acordo com as funcionalidades ativadas, como GPS integrado e monitoramento de frequência cardíaca funcionando o tempo todo.

Nos meus testes — com brilho automático, análise de batimentos cardíacos a cada um minuto, registro de atividades físicas diariamente com GPS e notificações ativadas — tive um uso contínuo de seis dias com apenas uma carga, uma autonomia ótima. Se você for mais econômico, pode ficar tranquilo que ele deve durar mais de uma semana sem preocupações.

Caso você queira utilizar o Amazfit T-Rex apenas para visualizar as horas, sem monitorar atividade física ou conectar com o smartphone, o relógio deve ser capaz de durar mais de dois meses.

Com relação ao carregamento, temos o tradicional sistema magnético, o mesmo de outros smartwatches e pulseiras inteligentes da Xiaomi. Eu levei cerca de uma hora de meia para carregá-lo completamente, uma duração ok.

Concorrentes diretos

Relógios inteligentes no estilo G-Shock não são muito comuns no Brasil, portanto a linha T-Rex da Amazfit não tem concorrentes no mercado brasileiro. A Casio até lançou um "smart G-Shock" há alguns meses, mas ele não chegou oficialmente ao mercado nacional.

O modelo que analisei foi a primeira geração, mas existe uma versão Pro do produto que já pode ser encontrada por aqui por preços semelhantes e com diversas melhorias.

Por exemplo, o T-Rex Pro conta com oxímetro, bateria de maior duração, mais modos de exercícios e algoritmos especializados para trazer medições mais precisas. Além disso, a resistência à água foi aprimorada, suportando mergulhos até 100 metros de profundidade (10ATM).

Conclusão

Se você procura um relógio extremamente resistente e que oferece um kit de rastreamento fitness básico para suas aventuras, o Amazfit T-Rex é uma ótima opção. Ele tem estilo G-Shock, ótima autonomia de bateria, 14 modos de treino, sensor de batimentos cardíacos, monitoramento de sono e uma interface bastante fluida.

No varejo brasileiro, o T-Rex pode ser encontrado por preços entre R$ 600 e R$ 700, o qual acredito ser condizente pelos diferenciais que entrega.

Caso a presença do oxímetro seja um diferencial para você, principalmente no momento em que vivemos atualmente, eu recomendaria o T-Rex Pro, também à venda por aqui. Ele é um pouco mais caro, mas mede os níveis de oxigênio do sangue, suporta mergulhos mais profundos e traz bateria de maior capacidade.

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