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Bateria infinita? Garmin quer "embutir painéis solares" na tela de relógios OLED

Por| Editado por Wallace Moté | 17 de Março de 2022 às 17h24

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Divulgação/Garmin
Divulgação/Garmin

A Garmin registrou uma patente descrevendo como a empresa pretende "embutir painéis solares" em relógios da marca que utilizam displays OLED.

A empresa já oferece relógios capazes de carregar suas baterias através da luz, mas isso ainda não é possível em aparelhos com tela OLED.

O objetivo da marca é fazer isso acontecer em um novo aparelho com autonomia de bateria muito satisfatória — não necessariamente infinita, apesar da recarga solar — e com materiais que manteriam o seu preço em um patamar razoável.

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Mas como?

No momento, a marca procura resolver algumas questões estruturais para viabilizar este novo produto.

Para que o relógio possa ficar por mais tempo longe da tomada, seria preciso adotar uma camada fotovoltaica acima da tela, que transforma os raios luminosos em energia.

Porém, a utilização desta técnica não funciona nos displays OLED no momento, pois os materiais dificultam a visualização das informações em painéis deste tipo.

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A nova patente diz respeito a formas alternativas para fazer com que essas camadas fotovoltaicas funcionem de forma mais eficiente e sem atrapalhar a experiência do usuário.

Este material é composto por células conectadas por pequenos eletrodos de metal, e fazer com que essas ligações sejam mais grossas e aumentem a eficiência do sistema por causa de uma menor perda de calor — porém, existem alguns obstáculos.

A mudança na estrutura destas conexões levaria à criação de uma nova camada superior a que fica exposta ao ar, podendo gerar uma pequena camada de oxidação. Este fenômeno causa a um isolamento dos eletrodos, o que provoca uma nova perda de eficiência.

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É neste ponto que a nova patente da Garmin oferece respostas. Ela explica uma nova etapa na cadeia de produção dos displays em que estímulos elétricos controlados poderão evitar a oxidação dos metais — e, portanto, evitar a utilização de materiais caros não oxidantes, como o ouro.

Porém, o registro de patentes não garante que determinadas tecnologias sejam utilizadas no produto final. Elas ainda precisam passar por uma série de avaliações relacionadas à viabilidade estrutural e comercial do dispositivo, por exemplo.

Além disso, esse tipo de documentação também pode servir apenas como uma garantia jurídica para evitar que outras marcas utilizem técnicas semelhantes sem dar os devidos créditos.

Fonte: USPTO