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Fitbit faz recall de relógio Ionic após 118 casos de queimaduras

Por| Editado por Wallace Moté | 02 de Março de 2022 às 16h13

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TechRadar
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A Fitbit, marca de acessórios que é de propriedade da Alphabet (Google) desde a aprovação da compra em janeiro de 2021, anunciou que fará um recall do relógio Ionic após mais de 100 reclamações terem sido feitas em relação a problemas de superaquecimento da bateria. Alguns casos chegaram até a causar danos mais graves, como queimaduras e outros tipos de ferimentos.

Por meio de comunicado, a empresa afirmou que "a segurança do consumidor é sempre a maior prioridade da Fitbit, e por um excesso de precaução, estamos conduzindo um processo de recall voluntário de smartwatches da marca". Os consumidores que retornarem seus relógios receberão um reembolso de 299 dólares (cerca de R$ 1.538 em conversão direta), e ainda ganharão 40% de desconto em produtos selecionados.

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De acordo com a CPSC (Comissão de Segurança em Produtos para Consumidores, na sigla em inglês), foram 115 relatos feitos nos Estados Unidos e 59 em outros países. São 78 casos que provocaram queimaduras nos EUA e mais 40 relatados em outros mercados — destes, quatro causaram queimaduras de segundo grau e dois de terceiro grau.

Por isso, a CPSC informou que "os consumidores deverão parar de usar os smartwatches Ionic imediatamente e entrar em contato com a Fitbit". A empresa ainda afirmou que fez uma investigação para apurar os motivos que levam a bateria do relógio a aquecer dessa forma, e chegou à conclusão de que o problema ocorre "em condições bastante limitadas".

Mesmo que a quantidade de casos seja bastante relevante, ela representa aproximadamente 0,01% das unidades vendidas do Ionic. De acordo com dados enviados pela Fitbit, cerca de um milhão de unidades foram comercializadas nos Estados Unidos, e mais 693 mil foram para outros países.

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O Ionic foi lançado em 2017, e foi um dos primeiros do mercado a oferecer sensor de níveis de oxigênio no sangue (SpO2). Porém, ele não alcançou altos índices de vendas, e os principais portais especializados criticaram o produto por não oferecer muitas funcionalidades smart, além de ter um design que já era considerado ultrapassado para a época. Ele saiu de linha em 2020, e foi substituído por modelos mais modernos, como o Sense.

Fonte: CPSC