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Teste de câmera | Realme 15T capricha com duas lentes de 50 MP e IA refinada

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Gabriel Furlan Batista/Canaltech
Gabriel Furlan Batista/Canaltech

O Realme 15T chegou ao mercado em 2025 como um intermediário com bateria gigante, tela AMOLED fluida e câmeras duplas de 50 MP — um conjunto que chama atenção na sua faixa de preço

Enquanto muitas marcas ainda oferecem sensores modestos na linha intermediária, o 15T busca se destacar justamente pelo conjunto fotográfico mais ambicioso, com o mesmo sensor de alta resolução tanto na traseira quanto na frontal, algo incomum em modelos da categoria.

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Qualidade da câmera traseira

O sensor principal de 50 MP com abertura f/1.8 é o coração do sistema de câmeras traseiras do Realme 15T, acompanhado por um sensor monocromático de 2 MP para informações de profundidade.

Em condições de luz favorável, o aparelho entrega fotos com bom nível de detalhes, cores vivas e contraste equilibrado, especialmente em paisagens, arquitetura ou cenas de rua. 

O pós-processamento tende a saturar ligeiramente as cores de uma forma “instagramável”, sem exageros que distorcem demais a realidade. Ao capturar imagens de objetos próximos ou retratos ao ar livre, o foco automático (PDAF) se comporta rápido e preciso, importante para quem fotografa de forma espontânea. 

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O modo AI Landscape+ também se destaca em cenários amplos, adicionando ajustes automáticos de composição que podem melhorar a nitidez e reduzir reflexos ou neblina indesejados — um recurso útil para quem não quer editar manualmente cada foto. 

Contudo, falta uma lente ultrawide ou teleobjetiva dedicada, o que limita um pouco a versatilidade em comparação com concorrentes que oferecem múltiplas câmeras com diferentes perspectivas.

Desempenho em baixa luz e vídeo

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Quando a luz começa a cair, a câmera principal ainda consegue manter um resultado aceitável, mas com algumas limitações claras.

A falta de estabilização óptica (OIS) significa que fotos noturnas exigem mãos mais firmes ou apoio, pois a estabilização é exclusivamente digital. 

Em cenários com pouca iluminação, o ruído aumenta, as áreas escuras perdem detalhes e as cores podem ficar um pouco menos naturais — algo que se observa em muitos modelos intermediários que não trazem hardware mais sofisticado para baixa luz.

O modo noturno ajuda a clarear cenas escuras, mas pode introduzir cores exageradas ou pequenas imperfeições no processamento.

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Quanto à gravação de vídeo, tanto a câmera traseira quanto a frontal alcançam 1080p a 60 fps, o que atende bem ao uso diário em redes sociais e vlogs básicos, porém não alcança resoluções superiores como 4K, que são cada vez mais comuns em aparelhos avançados. 

A estabilização digital ameniza tremores em vídeos casuais, mas a falta de OIS limita a suavidade em movimentos dinâmicos, principalmente ao caminhar ou gravar vídeos longos.

Selfies e ferramentas de IA

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Um dos diferenciais do 15T é a câmera frontal de 50 MP, também com recursos de IA — um ponto raro para um intermediário. Em selfies ao ar livre, o sensor frontal produz imagens com boa definição e cores equilibradas, ficando muito próximo dos resultados da câmera principal.

Os resultados são especialmente bons quando há luz natural abundante. As ferramentas de edição com IA permitem ajustes automáticos interessantes, como remoção de objetos indesejados ou efeitos criativos, tornando fácil a edição sem necessidade de software externo.

No balanço geral, a câmera do Realme 15T é competente dentro da proposta do aparelho — especialmente para fotografia diurna e selfies, onde o sensor de 50 MP realmente faz diferença. Em baixa luz, as limitações de hardware ficam mais evidentes, mas para quem não busca qualidade profissional e prioriza praticidade no uso diário, o conjunto atende bem.

Assim, o 15T entrega o essencial com resultados sólidos, combinando resolução alta e algoritmos de IA que ajudam a extrair boas imagens na maioria das situações cotidianas.

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