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Polícia recupera 10 mil celulares roubados no RJ e prende "professor do crime"

Por  • Editado por Léo Müller |  • 

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Reprodução/Receita Federal
Reprodução/Receita Federal

A Polícia Civil deflagrou uma nova fase da "Operação Rastreio", já considerada a maior operação da história contra o roubo de celulares no país. A ação visa desmantelar uma rede criminosa especializada, que incluia um "professor do crime" que dava cursos para ensinar procedimentos de desbloqueio ilegal de aparelhos.

Desde o início da operação, mais de 700 suspeitos já foram presos, de acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro. No total, a operação recuperou cerca de 10.000 aparelhos, e 2.800 foram devolvidos aos donos.

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Esta etapa inclui o cumprimento de 132 mandados de busca e apreensão simultaneamente em 11 estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Alagoas, Pernambuco, Maranhão, Piauí, Pará e Rondônia.

Apenas nesta nova fase, 30 pessoas foram presas em flagrante e aproximadamente 2.500 celulares foram apreendidos, além de componentes eletrônicos, dinheiro em espécie e equipamentos de informática.

Operação já tem centenas de presos

A investigação começou em maio, com a prisão de Alan Gonçalves, responsável pelos cursos. Os criminosos ensinavam a remover o bloqueio de segurança e alterar o IMEI (ou seja, o número que serve como “identidade” do celular) para reintroduzir os aparelhos no mercado como se fossem lícitos.

As aulas também mostravam como acessar dados bancários das vítimas, entre outras informações classificadas como sensíveis. 

Além dos cursos, também era oferecido o serviço de desbloqueio remoto, com preços que variam de R$ 40 a R$ 600.

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