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China aumenta incentivos para população comprar novos celulares; entenda

Por  • Editado por Léo Müller |  • 

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Thalles de Souza Ribeiro/Canaltech
Thalles de Souza Ribeiro/Canaltech
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A China anunciou novas medidas para incentivar a aquisição de celulares no mercado interno. Conforme divulgado pela Bloomberg, o objetivo é reduzir possíveis impactos de tarifas aplicadas pelos Estados Unidos.

Os subsídios integram um programa já em vigor no país, que contempla itens domésticos e veículos. Além dos celulares, o programa incluirá tablets e relógios inteligentes por meio de uma iniciativa de troca, conforme declarações de autoridades feitas nesta sexta-feira (03).

As tarifas aplicadas pelos Estados Unidos sobre produtos chineses têm aumentado nos últimos anos, e espera-se que novos reajustes ocorram com o retorno de Donald Trump ao poder como presidente. Nesse contexto, o fortalecimento da demanda local é considerada essencial para sustentar os altos níveis de produção.

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Agências também indicam que consumidores têm mantido seus celulares por períodos mais longos. Esse comportamento pode estar relacionado à maior durabilidade dos aparelhos. Além disso, a ausência de inovações significativas no setor tem contribuído para a redução na compra de novos dispositivos.

O governo informou que irá ampliar a emissão de títulos de longo prazo para financiar o programa. Segundo Yuan Da, secretário-geral adjunto da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, isso também incentivará as empresas a atualizarem seus equipamentos.

Em 2007, a China já havia implementado um plano para estimular a compra de celulares, como parte das medidas para enfrentar a crise econômica global, que atingiu seu auge no ano seguinte. Esse programa foi encerrado em 2013.

Queda na importação de celulares na China

Relatórios de uma agência ligada ao governo chinês indicam que as importações de celulares estrangeiros caíram 47,4% em novembro. O volume passou de 5,7 milhões para 3 milhões de unidades em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Esse dado pode ser atribuído ao fortalecimento das marcas locais, com destaque para a recuperação da Huawei. Após sanções impostas pelos EUA, a empresa começou a desenvolver seus próprios processadores para celulares, substituindo plataformas ultrapassadas de fabricantes estadunidenses.

Com avanços recentes na qualidade dessas tecnologias, as vendas da Huawei têm registrado crescimento significativo, gerando uma recente disputa de preços com a Apple.

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Outras marcas relevantes incluem a Vivo, atualmente a mais popular no país, e a Xiaomi. O mercado chinês de smartphones registrou um declínio geral de 5,1% em novembro, considerando tanto marcas nacionais quanto estrangeiras.

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