5 melhores séries queer na Netflix
Por Diandra Guedes • Editado por Jones Oliveira |
Não é de hoje que a Netflix tem buscado deixar seu catálogo cada vez mais diverso. Para isso, a gigante do streaming tem investido em filmes, séries, documentários e realitys com pessoas queer e LGBTI+ e há uma boa variedade de produções que abordam o assunto ou que apostam na diversidade de seu elenco.
5. Glamorous
Levemente inspirada no clássico O Diabo Veste Prada, Glamorous conta a história de Marco, uma jovem pessoa queer que ama maquiagem e que sonha em encontrar um emprego que realmente goste.
Para sua sorte, a oportunidade surge quando é conhece Madolyn Addison (Kim Cattrall), uma ex-modelo e magnata do mundo dos cosméticos. A partir de então sua vida muda completamente quando se vê no meio das paranoias e loucuras de sua chefe, que desconfia de todos e faz com o desafios de manter o emprego e crescer na carreira seja bem maior do que se imaginava.
Estrelada por Miss Benny, a série aborda de maneira divertida, mas atenciosa temas como preconceito e situações abusivas no trabalho.
4. Força-Queer
Provando que a temática queer funciona em qualquer formato, inclusive em animações, a Netflix trouxe, em 2021, o desenho Força-Queer, que acompanha a vida de Steve Maryweather, um funcionário da Agência de Inteligência Americana (AIA) que era considerado o garoto de ouro até revelar ser gay.
Por causa disso, a agência encomenda sua transferência para outro canto do país como forma punição. Só que isso não é problema quando, ao chegar ao novo local de trabalho, Steve criar uma nova equipe de superespiões LGBTI+ e consegue deslanchar na carreira. Ainda assim, precisa lidar com algumas dores de cabeça, como a chegada do Agente Buck, um enviado da AIA especialmente para perturbar sua vida.
Para quem gosta de séries curtinhas, Força-Queer é a opção ideal, uma vez que tem apenas uma temporada com 10 episódios.
3. Queer Eye
É impossível falar em séries e produções queer sem citar Queer Eye, não é mesmo? A releitura do reality show Queer Eye For The Straight Guy, de 2003, se tornou um dos maiores sucessos da Netflix tanto em sua versão original quanto na edição brasileira.
E tudo isso em um formato bem simples que acompanha o Fab 5, um quinteto composto por homens não heterossexuais que são especialistas em diferentes áreas — como estilo de vido, moda e decoração — e que usam seu conhecimento para ajudar pessoas a melhorar de vida ou simplesmente a recuperar a autoestima perdida. E o resultado são histórias bem tocantes.
Lançado originalmente nos Estados Unidos, a produção caiu no gosto da audiência global, e ganhou versões no Brasil, no Japão e na Alemanha. Vale ressaltar que a edição estadunidense conta com Jonathan Van Ness, uma das únicas pessoas agêneros e queer do programa.
2. O Ultimato: Queer Love
Ainda falando em reality shows queer, a dica é ficar de olho em O Ultimato: Queer Love, um programa que coloca à prova o relacionamento de cinco casais, sendo eles formados por pessoas LGBTI+ — inclusive não-binárias.
A proposta do programa é a seguinte: uma das partes do relacionamento já está querendo casar, enquanto a outra nem tanto. Para acabar com o impasse, os participantes terão dois meses para pensar, conhecer pessoas novas e decidirem se querem ou não dizer o tão famoso "sim" no altar.
Vale pontuar que o formato de O Ultimato ganhou diferentes versões, sendo originalmente composta por casais heteronormativos. Contudo, a Netflix fez uma edição dedicada a participantes quee com Queer Love.
1. Unbreakable Kimmy Schmidt
Uma das séries com personagens queer que ficou mais famosa nos último tempos é Unbreakable Kimmy Schmidt, criada por Robert Carlock e Tina Fey, e exibida entre os anos de 2015 e 2020.
Na série, acompanhamos Kimmy, uma mulher que, depois de viver 15 anos isolada em uma seita que dizia que ela era uma das únicas sobreviventes de um apocalipse que dizimou a Terra, descobre que, na verdade, era tudo mentira.
Assim que é libertada, ela vai morar em Nova York, onde faz novos amigos, como Titus (Tituss Burgess), uma pessoa negra que não cumpre com o "papel" designidado pela sociedade e que abusa da comédia e da dramaticidade para roubar a cena. Sem deixar explícita sua identidade de gênero ou orientação sexual, Titus esbanja personalidade e coragem de ser quem ele bem desejar, comportamento de acordo com o "espírito" queer.