Zoom tem uso proibido por mais duas gigantes multinacionais
Por Rafael Arbulu |

Diante das crescentes preocupações com segurança e privacidade de informações, mais duas empresas anunciaram a proibição do aplicativo de videochamadas Zoom pelos seus funcionários: a gigante industrial alemã Siemens e o banco britânico de investimentos Standard Chartered (popularmente chamado de “StanChart”).
Em ambos os casos, as empresas emitiram memorandos assinados pelas respectivas diretorias, “recomendando” que funcionários evitassem utilizar o aplicativo durante o período de quarentena causado pelo avanço do novo coronavírus (SARS-CoV-2), que forçou várias companhias do mundo a dispensarem o trabalho presencial e implementar o regime remoto de execução de suas funções — o popular “home office”.
No caso do Standard Chartered, o Google Hangouts também foi mencionado no memorando. Vale citar que o banco emprega mais de 86 mil pessoas e tem operações em 70 países, enquanto a Siemes conta com cerca de 385 mil colaboradores em mais de 200 nações.
As duas empresas são apenas as mais recentes adições em uma lista de “banimentos internos” que o Zoom vem sofrendo ao redor do mundo: nas últimas semanas, a Tesla Motors e o Google também pediram que seus funcionários evitassem o uso do app, enquanto o Brasil viu a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibir que seus colaboradores fizessem uso do software.
Recentemente, o Zoom anunciou a paralisação do calendário de desenvolvimento de novas funções, concentrando todos os esforços da equipe técnica na solução dos problemas apresentados. O CEO da empresa, Eric Yuan, chegou a estabelecer um comitê independente de segurança, que conta com a consultoria de especialistas do setor, como o ex-chefe de segurança (CSO) do Facebook, Alex Stamos.
Fonte: Techradar