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Windows é alvo de 95% das novas ameaças virtuais

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

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Reprodução/Microsoft
Reprodução/Microsoft

O foco do cibercrime no segmento corporativo e as novas hierarquias entre quadrilhas de atacantes levou a um aumento ainda mais vertiginoso no índice de risco do sistema operacional Windows. Entre janeiro e setembro deste ano, 95,6% das variantes inéditas de malware ou novas ameaças atingiam os PCs, o colocando amplamente à frente de outros ecossistemas.

O Android, bastante citado por sua popularidade e também risco a usuários finais, aparece apenas na terceira colocação, com 1,6% das detecções inéditas dos três primeiros trimestres deste ano. O Linux está em segundo, com 2,8%; são porcentagens baixas, mas quando se olha o total absoluto, fica claro que o nível de risco permanece alto para todos, ainda que alguns sofram mais do que outros.

Os dados da companhia de cibersegurança Atlas VPN falam em 62,29 milhões de novas amostras de malware descobertas nos nove primeiros meses do ano, um total equivalente a 228,1 mil por dia. Desse total, 59,5 milhões atingem o Windows, com 1,7 milhão focado no Linux (e explicado pelo seu amplo uso em servidores corporativos) e, por fim, 938,3 mil no Android. O macOS aparece depois, com 8,3 mil.

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Como dito, a popularidade do sistema operacional da Microsoft conta parte da história, enquanto a profissionalização do cibercrime e o foco em usuários corporativos preenche o restante. Com uma ameaça ao Windows, os atacantes conseguem atingir desde usuários finais até grandes empresas, aumentando a possibilidade de ganhos financeiros que, no final das contas, são o grande objetivo aqui.

Uma demonstração clara disso é o fato de os ransomwares serem o perigo mais comum nos ataques digitais, seguidos dos vírus que roubam informações de usuários e, também, sistemas corporativos. Na sequência, estão os mineradores de criptomoedas e, por fim, as pragas que usam o comprometimento para lançar ataques de negação de serviço a partir dos dispositivos das vítimas.

A Atlas VPN, entretanto, aponta que nem tudo são trevas em seu levantamento. Os números mostram que o total de novas variantes de malware reduziu 34% em relação ao mesmo período do ano passado. A queda é significativa e, enquanto mostra que ameaças já conhecidas seguem sendo um bocado eficazes, também exibe uma redução na atividade cibercriminosa em busca de novos tipos de exploração.

Fonte: Atlas VPN