Publicidade

Trickbot volta ao topo no ranking mundial de malwares de setembro

Por| Editado por Claudio Yuge | 18 de Outubro de 2021 às 23h40

Link copiado!

Divulgação/Gerd Altamann/Pixabay
Divulgação/Gerd Altamann/Pixabay

O Trickbot, malware usado para roubo de dados e capaz de realizar o download de outros agentes maliciosos, voltou ao topo, sendo a ameaça mais difundida tanto no Brasil quanto no mundo em setembro de 2021, segundo dados do Índice Global de Ameaças

O Índice Global de Ameaças de setembro de 2021 foi divulgada pela Check Point Software. A pesquisa revela que o Trickbot e o XMRig são os dois vírus mais usados por criminosos no mundo. Ainda de acordo com o estudo, 4,09% das organizações afetadas por vírus no mês foram impactadas pelo Trickbot, enquanto no Brasil esse número é 5,58%.

O Trickbot é um cavalo de Troia bancário que pode roubar credenciais financeiras e de contas, bem como as informações de identificação pessoal, além de ser frequentemente usado em estágios iniciais de ataques de sequestro virtual (ransomware) por conta de sua função de baixar outros agentes maliciosos nos computadores infectados. Ele já havia liderado o ranking de ameaças em junho de 2021

Continua após a publicidade

O Trickbot também é constantemente atualizado com novos recursos, mais capacidades e vetores de distribuição, o tornando uma ameaça flexivel e personalizável que pode ser distribuído em diversas campanhas. 

No Brasil, o segundo lugar em setembro de 2021 foi ocupado pelo XMRig, que em agosto havia sido a ameaça mais detectada. Ele foi encontrado em  4,64% das organizações avaliadas. Visto pela primeira vez em maio de 2017, o XMRig é um software de criptomineração de CPU de código aberto usado para minerar a criptomoeda Monero. 

Confira a lista com os malwares mais usados no Brasil e seu impacto:

Continua após a publicidade

Assim como nas edições anteriores do índice, a Check Point chegou às conclusões usando o mapa ThreatCloud, maior rede colaborativa dedicada ao combate do crime cibernético do mundo. O banco de dados da empresa inspeciona mais diariamente mais de 3 bilhões de sites e 600 milhões de arquivos, identificando 250 milhões de atividades de malwares.