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Suspeito de vender carros elétricos pelas redes sociais e não entregar é detido

Por| Editado por Claudio Yuge | 18 de Agosto de 2021 às 14h40

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Divulgação/@carrosimports
Divulgação/@carrosimports

A Polícia Federal (PF) prendeu na última segunda-feira (16) um homem acusado de vender carros elétricos infantis que nunca eram entregues. A ação, que movimentou aproximadamente R$ 300 mil, era feita no Instagram por meio do perfil @carrosimports — que permanece ativo —, no qual o suspeito exibia supostas entregas de produtos feitas no passado como forma de conquistar a confiança das vítimas.

Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o suspeito vendia motocicletas e carrinhos elétricos para o público infantil com preços considerados abaixo daqueles praticados pelo mercado. Enquanto produtos do tipo geralmente custam entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, o golpista prometia entregá-los por R$ 3,5 mil — preço que atraiu aproximadamente 90 vítimas.

Atraídos pelos preços baixos, os compradores interessados pagavam antecipadamente pelo produto para garantir uma unidade, mas a entrega nunca era feita. Segundo o promotor de Justiça André Luiz informou ao G1, o suspeito alimentava as ações através das redes sociais, nas quais possuía aproximadamente 20 mil seguidores.

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Segundo o promotor, o suspeito oferecia produtos com valor abaixo do mercado e fazia publicações sobre supostas entregas. “Criando, a partir disso, um cenário de confiabilidade, de que aquela atividade era séria e lícita”, explicou. As principais vítimas do golpe se localizavam nos estados Minas Gerais e São Paulo, sendo que o público pertencente à classe A era o principal alvo do golpe.

Pagamentos eram feitos somente à vista

O suspeito de 26 anos foi preso em casa e está respondendo pelo crime de estelionato. Apesar de continuar alimentando suas redes sociais, o golpista sumia e deixava de responder tentativas de contatos após receber os pagamentos. Em suas páginas, ele afirmava que os preços abaixo do mercado eram possíveis graças ao trabalho exclusivo com pagamentos à vista, que eram feitos através de PIX, transferência bancária, boleto ou depósito — toda a negociação era feita através do WhatsApp e de mensagens diretas no Instagram.

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A prisão se deu graças à um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Estadual do Fórum de Matelândia (Paraná), e o suspeito foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Federal de Foz do Iguaçu. A PF não divulgou detalhes da investigação, mas reclamações publicadas pelos clientes, e até mesmo um perfil nas redes dedicado a denunciar o golpe, parece ter contribuído para a resolução do caso.

Fonte: G1 Paraná, Massa News