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Setores de viagens e lazer entram na mira de cibercriminosos no Brasil

Por| Editado por Claudio Yuge | 07 de Outubro de 2021 às 19h40

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Reprodução/Mojo
Reprodução/Mojo

As fraudes virtuais continuam em alta, mas agora, segundo uma análise da TransUnion, o foco delas está aumentando, com os criminosos mirando os segmentos de viagens e lazer, games e de comunidades virtuais.

O relatório da TransUnion, que engloba o período de julho até setembro de 2021, mostra que, globalmente, as tentativas de suspeitas de fraude digital subiram 16,5%, quando comparados o segundo trimestre de 2021 (abril a junho) ao segundo trimestre de 2020. As indústrias de games e viagens & lazer foram as mais impactadas globalmente, com altas de 393% e 155,9%, respectivamente.

Um exemplo dessa mudança repentina de foco pode ser vista nos serviços financeiros. De janeiro até março de 2021, o Brasil registrou um aumento de 612% nas fraudes nesses setores. Porém, quando esse período é comparado ao segundo trimestre de 2021 e segundo trimestre de 2020, o país registra uma queda de 20,2% nos golpes voltados para bancos e outras instituições financeiras. No mesmo período, o mercado de viagens & lazer registrou aumento de 255,1%; comunidades digitais, como sites de namoro e  fóruns, de 169,5%, e games, de 134,8%.

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Para Shai Cohen, vice-presidente de soluções globais de fraude da TransUnion, é comum que os fraudadores mudem seu foco com o passar do tempo, tendendo a procurar indústrias mais lucrativas para seus golpes. O vice-presidente afirma que o começo da retomada do turismo após a pandemia do covid-19 e a atenção que o mercado de games recebeu durante o isolamento social são os principais fatores que explicam o novo foco dos criminosos. 

Fraudes temáticas de covid-19 ainda em alta

Ainda de acordo com o relatório da TransUnion, desde fevereiro de 2021, 36% dos entrevistados globais relataram que já foram alvos de fraudadores em esquemas digitais relacionados à pandemia. No Brasil, esse número é de 18%. Geralmente, se tratam de golpes sobre a disponibilidade da vacina ou da criação de algum remédio milagroso. 

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Globalmente, o phishing é o principal tipo de fraude digital relacionada à COVID-19, representando 33% dos casos relatados, seguido pelo roubo de cartão de crédito ou taxas fraudulentas, com 24%.

No Brasil, o tipo mais comum de tentativa de fraude digital relacionada à COVID-19, conforme relatado pelos consumidores, foi cartão de crédito roubado ou cobrança fraudulenta, com 45%, seguido por phishing e golpes de falsos anúncios, ambos com 16%.