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Segurança da informação é prioridade para 59% das empresas latino-americanas

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Reprodução/monkeybusiness (Envato)
Reprodução/monkeybusiness (Envato)

Um relatório inédito desenvolvido pela TIVIT em parceria com o International Data Group (IDC) prova aquilo que muitos já desconfiavam: a pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) fez com que as empresas da América Latina se preocupassem mais com segurança da informação. Segundo o levantamento, batizado de Cybersecurity e Governança em Ambientes Híbridos, 59,7% das companhias latino-americanas consideram a segurança cibernética como sua principal prioridade estratégica.

A proteção de dados fica na frente até mesmo da adoção de recursos como big data, inteligência artificial e computação na nuvem — esta última tecnologia, aliás, foi apontada por 13,5% dos entrevistados como uma ferramenta crucial para garantir a proteção de dados sensíveis. Uma vez que a maioria dos colaboradores está trabalhando remotamente, esse tipo de infraestrutura foi a escolha de muitas corporações para entregar sistemas e aplicações de forma segura, independentemente da localidade do funcionário.

“Cibersegurança é uma prioridade para as empresas e seguirá ganhando importância ao longo de 2021. Hoje, a segurança é uma prática habilitadora da continuidade dos negócios e, para isso, é necessário que todas as ameaças sejam mitigadas e combatidas de forma assertiva”, explica Armando Amaral, diretor de cibersegurança da TIVIT. “Trata-se de uma maneira de responder à nova legislação, proteger clientes e adotar boas práticas com o uso da tecnologia”, diz o executivo, citando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

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A TIVIT afirma que, só em 2020, as empresas brasileiras gastaram US$ 1 bilhão em softwares, soluções e serviços de cibersegurança, sendo que essa cifra deve aumentar para US$ 1,33 bilhão até 2024. Esses gastos, porém, não eram previstos — o relatório indica que 44% das companhias participantes se viram obrigadas a reestruturar seu orçamento de última hora por conta da crise pandêmica. Embora tenha ficado em terceiro lugar na lista de prioridades, Amaral ressalta a importância da nuvem para proteger dados.

“O uso da computação em nuvem é uma forma eficiente de mitigar ameaças. Com o uso de nuvem pública, disponibilizamos especialistas dedicados à proteção dos clientes, o que reduz custos e aumenta a eficiência do trabalho realizado. Para empresas que exigem plena disponibilidade, ou de missão crítica, a nuvem híbrida aparece como solução ao manter os dados mais estratégicos armazenados localmente, enquanto os serviços rodam em nuvem”, finaliza.

Fonte: TIVIT