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Pesquisadores registram 380 mil golpes relacionados ao coronavírus em março

Por| 06 de Maio de 2020 às 14h49

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Mundo Educação
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A pandemia do novo coronavírus continua sendo a arma mais lucrativa de hackers neste começo de ano. De acordo com os pesquisadores em segurança digital da Zscaler, foram 380 mil ataques ou malwares relacionados à COVID-19 apenas em março deste ano, um total que vem dobrando a cada mês desde o início de 2020.

De acordo com dados da Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês), um órgão do governo dos Estados Unidos, mais de US$ 19 milhões em perdas já foram registradas apenas no país como decorrência de fraudes ligadas ao novo coronavírus. Já a Kaspersky, por exemplo, aponta para um aumento de 124% nos ataques em março deste ano, com as tentativas de phishing, visando o roubo de dados a partir de dispositivos móveis, sendo o principal foco dos criminosos.

O Brasil é o segundo país mais afetado por tentativas dessa categoria, ficando atrás apenas dos EUA. Por aqui, menções às palavras Wuhan e COVID aparecem como as mais comuns nos golpes, que normalmente envolvem vídeos enviados por mensageiros instantâneos e links para sites maliciosos que levam ao download de malwares, abrindo as portas para os cibercriminosos, que levam as tentativas adiante e furtam os dados das vítimas.

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O investimento em segurança, principalmente para empresas cujos profissionais estão trabalhando em regime de home office, acaba sendo a principal arma para combater os ataques. “A proteção da rede é o método mais eficiente a que temos acesso para evitar a infecção dos dispositivos com malwares”, aponta Thiago Souza, responsável pela operação brasileira da Allot, que fornece soluções de proteção e inteligência para provedores de serviço.

Aos profissionais e também a qualquer outra pessoa, vale ficar atento a mensagens prometendo ofertas, promoções ou prêmios, bem como denúncias ou informações quentes relacionadas ao coronavírus. É importante prestar atenção na fonte das informações e buscar os sites oficiais das empresas e instituições, em vez de clicar em links que cheguem por e-mail ou mensageiros instantâneos.

Downloads devem ser feitos sempre pelas lojas oficiais do dispositivo ou por meio de sites dos próprios desenvolvedores, com os usuários ficando atentos às permissões concedidas. O uso de autenticação em duas etapas em redes sociais e serviços de e-mail também ajuda na proteção contra o roubo de dados, assim como o uso e atualização de softwares antivírus e de segurança no computador e celular.

Fonte: Allot