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Operação da Europol derruba Emotet, a botnet mais odiada da última década

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Reprodução/Caspar Camille Rubin (Unsplash)
Reprodução/Caspar Camille Rubin (Unsplash)

O ano de 2021 começou com uma boa notícia para a comunidade global de segurança cibernética: a botnet Emotet, que tem causado dores de cabeça desde 2019 e figurou frequentemente no topo do ranking de piores ameaças ao longo de 2020, foi finalmente derrubada. Seus servidores foram desligados pela Europol durante uma operação deflagrada nesta quarta-feira (27) com a ajuda de oito países.

Participaram da manobra os Países Baixos, Alemanha, EUA, Reino Unido, França, Lituânia, Canadá e Ucrânia. Identificada pela primeira vez em 2014 como um trojan bancário, o Emotet era um malware usado para “abrir caminhos” para outras cargas maliciosas — ou seja, seu objetivo, nos últimos anos, era simplesmente criar uma porta de entrada para que o criminoso (ou seus parceiros) atacassem a máquina infectada.

Não demorou muito para que o vírus se transformasse em uma verdadeira rede de prestação de serviços de cibercrime. Seus operadores literalmente passaram a alugar sua rede de computadores infectados para outras gangues interessadas em distribuir ransomwares ou manter campanhas de espionagem. A infecção pelo Emotet é realizada via anexos infectados enviados por email, geralmente nos formatos DOC ou PDF.

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“A infraestrutura que usada pela Emotet envolvia várias centenas de servidores localizados ao redor do mundo, todos eles com diferentes funcionalidades para gerenciar os computadores das vítimas infectadas, para espalhar o malware para novos, para servir outros grupos criminosos e, em última instância, tornar a rede mais resiliente contra tentativas de remoção”, explicou a Europol.

Embora a autoridade não tenha emitido detalhes a respeito da operação, ela comentou que “autoridades judiciais e forças da lei ganharam controle sobre a infraestrutura e a derrubaram por dentro”; os computadores infectados foram redirecionados para uma infraestrutura benigna da Europol. As vítimas serão notificadas pelos Centros de Estudos para Resposta e Tratamento de Incidentes em Computadores (CERTs) de seus países.

Fonte: Europol