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Morango do Amor ou do golpe? Doce da moda vira isca para ladrões

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Milena Moreira/Divulgação
Milena Moreira/Divulgação

Aquele morango suculento, coberto de brigadeiro (ou outro doce) e uma casquinha vermelha brilhante virou a nova sensação da internet. O problema? O preço, que costuma ser salgado. De olho nisso, criminosos virtuais montaram a "promoção dos sonhos" para o novo doce, reduzindo o preço consideravelmente. Só que, no fim, o único gosto que o cliente sente é o amargo do prejuízo.

O golpe consiste em sites e perfis falsos oferecendo combos com preços irresistíveis, como 12 unidades por R$ 49,90. Parece ótimo, mas, para se ter uma ideia, o preço de um único morango do amor, que não é recomendado para quem tem próteses ou restaurações nos dentes, pode chegar a R$ 26 em algumas capitais. Os golpistas usam cronômetros nas plataformas onde praticam o golpe para apressar a compra e, para parecer real, a página exibe fotos de doces perfeitos e comentários de supostos clientes felizes. Tudo falso.

Meta incentiva a denúncia de conteúdos falsos nas redes

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Questionada sobre os perfis fraudulentos, a Meta, dona do Instagram, afirmou à Folha que "atividades que tenham como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros não são permitidas na plataforma". A empresa reforça que está sempre aprimorando sua tecnologia para combater atividades suspeitas e recomenda que os usuários denunciem os conteúdos que considerarem inadequados diretamente nos aplicativos.

Mesmo com os esforços, o problema persiste. A confeitaria Phamela Gourmet, da Paraíba, sentiu o drama na pele, com mais de 15 perfis falsos usando seu nome para aplicar golpes. Dezenas de reclamações de consumidores surgiram como resultado. E como disse uma vítima: "deu água na boca de ver os morangos, mas na verdade foi meu dinheiro que foi por água abaixo".

Para não cair nessa, a dica é clássica: desconfie de ofertas boas demais, verifique a reputação e o histórico do perfil da loja e jamais faça um Pix para nomes genéricos como "Transação Segura".

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Fonte: Folha

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