Publicidade

"Mega-roubo" no Pix: PF investiga desvio de R$ 813 milhões de bancos

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

Compartilhe:
Divulgação/Polícia Federal
Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) deu continuidade à operação Magna Fraus nesta quinta-feira (30) ao deflagrar a segunda fase da ação que investiga um grupo criminoso especializado em fraudes bancárias digitais.

Conduzida com o apoio do Cyber GAECO do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), a operação investiga um esquema que desviou cerca de R$ 813 milhões em transações via Pix. As movimentações foram feitas em contas usadas por bancos e instituições financeiras para gerenciar transferências realizadas pelos clientes.

Segundo informações da PF, estão sendo cumpridos 42 mandados de busca e apreensão, além de 26 de prisão em várias cidades ao redor do Brasil, como Goiânia/GO, Brasília/DF, Itajaí/SC, Balneário Camboriú/SC, São Paulo/SP, Praia Grande/SP, Belo Horizonte/MG, Betim/MG, Uberlândia/MG, João Pessoa/PB e Camaçari/BA.

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Durante a ação, a PF também cumpriu o pedido de bloqueio de bens e valores do grupo investigado, que equivalem a até R$ 640 milhões.

Apoio internacional

A ação movida pela PF também ultrapassa fronteiras, já que parte dos investigados não se encontra no Brasil. Portanto, as investigações também contam com o apoio da polícia internacional.

A operação tem respaldo do Centro de Coordenação e Comando da Interpol, assim como das autoridades policiais da Espanha, da Argentina e de Portugal. A Brigada Central de Fraudes Informáticos da Polícia Nacional da Espanha também está envolvida.

Com a primeira fase da Magna Fraus deflagrada em janeiro deste ano para investigar um esquema criminoso de lavagem de dinheiro feito a partir da invasão de dispositivos, a segunda operação agora apura os crimes de organização criminosa, invasão de dispositivo informático, furto mediante fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.

Leia também:

Continua após a publicidade

Fonte: Polícia Federal