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Mais de 600 milhões de ciberataques ocorrem por dia, diz Microsoft

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Mika Baumeister/Unsplash
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A Microsoft publicou o Relatório Anual de Defesa Digital de 2024, com dados coletados entre junho de 2023 e junho 2024 sobre as principais tendências de ciberataques e segurança digital. De acordo com a empresa, mais de 600 milhões de ofensivas cibernéticas são feitas por dia e a imensa maioria delas está relacionada a roubo de identidade por senhas

Entre as principais ameaças por senhas, a MS destaca golpes de phishing (roubo de identidade a partir de links e páginas maliciosas), pulverização de senhas (quando o invasor tenta acessar várias contas usando a mesma combinação) e ataques de repetição (quando o invasor repete a transmissão de dados numa rede). 

Além disso, a companhia reforça a atenção para fraudes financeiras digitais, evolução do uso de IA em golpes e a atuação de agentes relacionados a nações e governos.

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Riscos com phishing e fraudes

O relatório aponta para o crescimento de golpes com fraudes financeiras, principalmente através de phishing, engenharia social e deepfakes. “Em uma era em que a transformação digital acelera quase todo tipo de operação de negócios, a ingenuidade e a escalabilidade de táticas de fraude continuam a desafiar a resiliência em todo o mundo”, explica o documento.

A empresa notou aumento de 2,75 vezes nos ataques de ransomware entre um ano e outro, principalmente após tentativas de phishing via e-mail, SMS ou voz. Além disso, golpes relacionados à tecnologia aumentaram em 40% desde o ano de 2022. 

Algumas tendências de ciberataques são:

  • Ataques de invasão de contas (ATOs);
  • Tentativas de phishing por QR Code;
  • Uso de serviços Web e outras ferramentas legítimas para golpes digitais;
  • Ataques de Business Email Compromise (da sigla BEC, que representa golpes feitos por e-mails que simulam outras empresas);
  • Fraudes por deepfakes.

Impacto da IA

O relatório analisa o impacto da inteligência artificial na cibersegurança em pontos positivos e negativos. Do lado negativo, grupos cibercriminosos já adotam a IA generativa para sofisticar técnicas de phishing, principalmente na presença de deepfakes ou áudios adulterados pela tecnologia.

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Em contrapartida, as soluções de IA também são aplicadas por agentes de cibersegurança para identificar, antecipar e neutralizar possíveis ameaças. A Microsoft destacou que algumas ferramentas conseguem responder alertas e arquivos de código maliciosos em fração de tempo muito menor do que com a ação humana, por exemplo.

Cibercrimes de nações e “guerra híbrida”

A Gigante de Redmond ainda menciona a presença de cibercriminosos relacionados a governos nacionais, especialmente diante dos conflitos armados na Ucrânia e no Oriente Médio, com ataques comuns de ransomware e espionagem. A empresa trata isso como uma “guerra híbrida”, já que muitas ações tomadas vão além das barreiras geográficas das zonas de conflito.

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