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Google jura que é seguro: Chrome quer salvar seu passaporte e CNH

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Reprodução/Ark Solvers
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A Google divulgou nesta semana uma melhoria no sistema de preenchimento automático de informações pessoais em formulários da internet no seu navegador: a partir desta semana, o Chrome também poderá lembrar de dados como número da carteira de motorista, passaporte e muitos outros tipos de documentos.

Em comunicado, o Gerente Sênior de Produtos da Google, Nico Hersh, afirma que todos os dados serão criptografados, garantindo que cada vez mais pessoais não caiam na mão de hackers ou de qualquer um que acesse o seu navegador. Mas será que a ferramenta é mesmo segura?

Melhorias no preenchimento automático do Chrome

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Não só o Chrome, mas a maioria dos navegadores possui a ferramenta de preenchimento automático, também chamada de autocompletar. Em geral, são armazenados dados como nome, endereço, e-mail e telefone, além de informações de pagamento como cartões de crédito, em alguns casos.

A Google resolveu atualizar a função para incluir passaporte, carteira de motorista e mais, também melhorando a habilidade de formatação da ferramenta para se encaixar em formulários diferentes com mais facilidade.

A função já chegou ao Chrome, mas a melhoria fica desligada por padrão: para ativá-la, você deve clicar na elipse do canto superior direito do navegador, acessar as configurações e buscar “Preenchimento Automático e Senhas”. Caso você veja uma opção de “Preenchimento melhorado”, já poderá usá-la.

Segundo Jersh, a ferramenta só salvará os dados com permissão do usuário e criptografará tudo, também pedindo permissão antes de preencher os campos dos formulários para garantir controle total do usuário, que ainda poderá excluir os detalhes salvos.

Vale lembrar, no entanto, que nenhuma ferramenta é 100% segura: seus dados são números e letras em formulários, que podem ser usados, pelo bem ou pelo mal, por qualquer site que os receber.

A segurança da função depende de questões práticas, como a força das proteções que seu dispositivo possui, a segurança da sua conta Google, das extensões do navegador e da sua própria habilidade de identificar tentativas de phishing.

As dicas, no final das contas, são as mesmas: manter o Chrome e o sistema atualizados, usar autenticação por dois ou mais fatores, só guardar dados que você realmente usa sempre e nunca usar a ferramenta em dispositivos públicos ou compartilhados com outras pessoas.

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Fonte: The Keyword