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Golpe via e-mail e WhatsApp promete falsos pagamentos a professores

Por| Editado por Claudio Yuge | 26 de Abril de 2023 às 12h05

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Pixabay/Alexas_Fotos
Pixabay/Alexas_Fotos

Os professores são o alvo de uma nova modalidade de golpe, na qual os criminosos se passam por advogados ligados a sindicatos da categoria para informar sobre um falso pagamento de restituições e precatórios. O contato acontece por WhatsApp ou e-mail e serve como isca para que as possíveis vítimas retornem, realizando pagamentos para a suposta liberação de valores que, na realidade, não existem.

Trata-se de uma nova modalidade de um tipo conhecido de fraude, que vem atingindo diferentes categorias de servidores públicos nos últimos anos. O alerta feito pelo Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro) cita, inclusive, o uso de nomes e telefones semelhantes aos de advogados reais dos escritórios que servem a instituição, assim como identificações de juízes e processos que estariam envolvido na liberação das restituições.

Os valores, sempre altos, fazem brilhar os olhos de professores e servidores, principalmente no momento de incerteza econômica atual. Em um dos contatos, por exemplo, os golpistas falam na liberação de precatórios de mais de R$ 107,9 mil antes de tributações, que também poderiam ser evitados por meio de processos legais oferecidos pelos falsos advogados, mediante pagamento.

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Em um dos exemplos, o valor citado teria descontos de 28,7%, relacionados ao Imposto de Renda, além de 20% de honorários advocatícios. A oferta tentadora, entretanto, é de uma liberação acelerada dos precatórios mediante um pagamento de R$ 2.995, que deve ser pago de forma adiantada para que o processo possa seguir adiante. Após o recebimento, claro, os criminosos desaparecem, deixando a vítima sem nada.

Para dar ainda mais aparência de legitimidade à fraude, o contato acompanha nomes completos e CPFs dos servidores, provavelmente obtidos a partir de bancos de dados vazados. As falas também trazem OAB, nomes e até fotos de advogados reais. Caso a vítima concorde com o pagamento, recebe demonstrativos e boletos que simulam as marcas dos escritórios de advocacia e Tribunais de Justiça, mas com chaves Pix que remetem o dinheiro às contas dos bandidos.

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O alerta do Sindicato dos Professores é acompanhado por comunicados de outras categorias, cujos servidores também vêm sendo alvo de abordagens assim. Em todos, o recado é claro: as organizações e escritórios de advocacia não cobram valores para realizar a liberação de precatórios ou restituições, nem existem maneiras de obter os montantes de maneira facilitada. Toda comunicação desse tipo é falsa e constitui golpe.

O Sinpro também chama a atenção para a evolução das táticas, que incluem cada vez mais informações e métodos para convencer as vítimas. O pedido é que os golpes sejam denunciados aos sindicatos e também às autoridades, com nenhum depósito sendo feito a partir de abordagens desse tipo, que devem ser ignoradas pelos professores e servidores públicos.

Fonte: Sinpro-DF