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Golpe do intercâmbio | Conheça as táticas e como se proteger

Por| Editado por Claudio Yuge | 12 de Agosto de 2022 às 19h40

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Pam Patterson/Pixabay
Pam Patterson/Pixabay

Estudar, trabalhar, atingir a proficiência em outro idioma e ter a experiência de viver no exterior. Não são poucas as razões que fazem o intercâmbio ser um sonho para muitos jovens brasileiros. E, onde tem alguém sonhando de um lado, podem ter pessoas mal intencionadas de outro, prontas para aplicar golpes e causar prejuízos.

Como se trata de um processo caro e burocrático, muitos golpistas se aproveitam da busca de atalhos por parte das vítimas para cometer crimes. Em alguns casos, estelionatários se passam por empresas de renome para enganar pessoas, causando um dano financeiro para as vítimas e um prejuízo de imagem para agências que fazem um trabalho sério.

“Estudar no exterior requer bastante planejamento e cuidados para não ser enganado. Normalmente, procura-se por uma agência com antecedência em relação ao início do curso, seja este de idiomas ou uma graduação”, alerta o diretor da startup de intercâmbios Eagle Brasil, Cláudio Cantamessa.

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Desconfie de 'grandes promoções'

Como diz um conhecido ditado popular, “se a esmola é demais, o santo desconfia”, portanto, é importante ficar sempre atento a preços que parecerem muito atrativos ou a promessas de dispensa de processos burocráticos. Além disso, esteja sempre vigilante e faça muitas perguntas, sempre esperando respostas satisfatórias.

“Não acredite em preços muito baixos, e nem em histórias positivas demais, elas tendem a quase nunca serem reais”, diz o pesquisador em crimes digitais, Wanderson Castilho. Também é importante sempre pesquisar o nome da agência em questão no Google junto com palavras-chave como “golpe", "fraude", "denúncia" ou "estelionato".

Como se proteger de golpes

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A comunidade de intercambistas costuma ser bastante unida, por isso, é importante conversar com outras pessoas que tiveram essa experiência. Essa ação pode ajudar a encontrar empresas confiáveis e a diminuir os “perrengues” que são inerentes à experiência de viver no exterior.

Outro golpe comum é o recebimento do dinheiro do aluno no Brasil, sem que o repasse para a escola no exterior seja feito. “A empresa tem a responsabilidade de realizar esse pagamento e a matrícula do estudante, de acordo com o que foi firmado no contrato”, diz Cantamessa.

“Quando isso ocorre, o estudante tenta entrar em contato com o responsável e percebe que não tem mais informações a respeito da empresa e que infelizmente caiu em um golpe” Por isso, é importante se manter em contato com a escola no exterior antes de viajar para garantir que o pagamento do curso e a matrícula foram realizados adequadamente.