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Gerente de empresa de TI do Equador é preso após grande vazamento de dados

Por| 18 de Setembro de 2019 às 11h30

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Gerente de empresa de TI do Equador é preso após grande vazamento de dados
Gerente de empresa de TI do Equador é preso após grande vazamento de dados

O gerente geral da empresa Novaestrat, no Equador, foi preso pela polícia local no último dia 16 segunda-feira — após as autoridades identificarem o vazamento de cerca de 18 GB de dados pessoais de cidadãos do país. O número de impactados pelo problema passa de 20 milhões de pessoas, sendo 6,7 milhões de crianças.

As informações estavam resguardadas em um servidor Elasticsearch, com proteções de segurança mal configuradas — além disso, o servidor estava sem senha. A falha já foi, inclusive, corrigida. Como resposta, a polícia invadiu o escritório central da Novaestrat, onde prendeu o seu gerente geral, William Roberto G.

A prisão é resultante de uma investigação deflagrada pelo governo equatoriano após a publicação de artigos comprovando os vazamentos no site ZDNet. É o maior caso de exposição de informações privadas na internet do Equador. Nos arquivos, constavam dados como documentação de propriedades de veículos e casas, dados financeiros como cartões de crédito e informações de contas bancárias e até mesmo alguns registros médicos.

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Em coletiva de imprensa realizada na última segunda-feira (16), o Ministério das Comunicações do Equador disse que a Novaestrat não deveria ter nenhum tipo de acesso às informações vazadas e que, provavelmente, a companhia obteve esse acesso durante o governo anterior, onde houve a distribuição de contratos para serviços de tecnologia para diversas empresas. Pouco tempo depois da coletiva, as autoridades foram ao escritório da companhia onde, além de prender o executivo responsável, também apreenderam computadores e outros equipamentos (do escritório e da casa do gerente geral).

O caso serviu como um alerta para o governo equatoriano. O atual presidente do país, Lenin Moreno, pediu que o legislativo local se apressasse em expedir uma nova lei de privacidade de dados online.

Fonte: ZDNet