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FBI emite alerta oficial sobre malware supostamente ligado ao governo russo

Por| 25 de Maio de 2018 às 17h00

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FBI emite alerta oficial sobre malware supostamente ligado ao governo russo
FBI emite alerta oficial sobre malware supostamente ligado ao governo russo

Nesta semana, um grupo identificou um malware chamado VPNFilter que infectou mais de meio milhão de roteadores em todo mundo. O programa malicioso é capaz de roubar senhas e logins dos dispositivos, monitorar sistemas de controle industrial e ainda gerar ataques que impeçam acesso à internet.

A suspeita era de que hackers russos ligado ao Kremlin tivessem por trás da proliferação do malware. Contudo, na quinta (24), o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, negou ligação do estado e afirmou que o Kremlin não planeja nenhum ataque hacker usando roteadores.

Mesmo assim, o FBI divulgou nesta sexta (25) um alerta formal relacionando o programa à Rússia, e sugerindo que usuários dos Estados Unidos reinicializam seus aparelhos como forma de tentar evitar o malware. “O FBI recomenda que qualquer proprietário de pequenos escritórios e home office reinicie os dispositivos para interromper temporariamente o malware e ajudar na identificação potencial de dispositivos infectados", afirma o serviço em nota.

"Os proprietários são aconselhados a considerar a desativação de configurações de gerenciamento remoto e a garantir a segurança com senhas e criptografia fortes quando reativados. Os dispositivos de rede devem ser atualizados para as versões mais recentes disponíveis do firmware", continua.

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O programa foi descoberto pelo Talos Intelligence Group, responsável por análises de segurança no mundo todo. Uma das apostas da instituição é de que o malware possa ter sido criado para futuros ataques à Ucrânia. A ligação com o governo russo vem da análise dos códigos do programa, similares a outros utilizados em ciberataques pelo governo russo.

Caso isso se confirme, esta não será a primeira vez que o país ex-soviético vai sofrer ataque russo. Constantemente, a Ucrânia é alvo de ataques como o do ransomwareNotPetya, conhecido como um dos mais destrutivos.

"Embora isso não seja definitivo, também observamos o VPNFilter, um malware potencialmente destrutivo, infectando ativamente os hosts ucranianos em um ritmo alarmante, utilizando uma infra-estrutura de comando e controle dedicada a esse país", informou o grupo em post oficial.

O governo russo, contudo, continua negando a ligação com o malware.

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Fonte: The Hill