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Cuidado: Samsung Galaxy levará até 30 dias para corrigir falha perigosa

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Reprodução/The Hacker News
Reprodução/The Hacker News

A Google emitiu, no último dia 1º de dezembro, um alerta sobre ataques ao seu sistema operacional móvel, o Android, com uma atualização de segurança de emergência. A correção, no entanto, chegou rapidamente para usuários de celulares Pixel, da marca estadunidense, deixando outras marcas, como a Samsung, de fora.

Segundo a Google, as vulnerabilidades do Android marcadas como CVE-2025-48633 e CVE-2025-48572 estão sob exploração ativa, porém limitada. Os ataques podem gerar negação de serviço remota (DoS) sem a necessidade de adquirir privilégios de administrador no aparelho.

Correções no Android e a Samsung

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Algumas horas após o aviso da Google, a Samsung confirmou ter trabalhado na sua própria versão de correção das vulnerabilidades aos usuários da marca, também corrigindo outras três brechas reveladas pelo Project Zero da Google, que estuda vulnerabilidades zero-day em hardwares e softwares de todo o mundo.

No dia seguinte ao comunicado da Google confirmando os ataques, a Agência de Defesa Cibernética dos Estados Unidos (CISA) emitiu um alerta próprio, pedindo a funcionários federais que atualizassem os telefones ou parassem de usá-los caso isso não fosse possível. Em seu site, a instituição informou que o framework do Android possui uma vulnerabilidade não especificada que permite escalada de privilégios.

A porção do mercado de Android que usa Samsung é alta: 30%, ou uma a cada três pessoas, mas a linha Pixel segue sendo a que recebe atualizações de segurança mais rápido. O ciclo de atualizações da própria Samsung leva um mês para entregar correções críticas aos usuários, com poucos modelos, como o Galaxy S25, recebendo updates rapidamente.

Como detentora do software e hardware do Pixel, no entanto, é praticamente impossível competir com a Google nesse quesito. A Samsung deverá atualizar os modelos Samsung Galaxy ao longo do mês, numa sequência que dependerá do modelo, região e operadora.

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Fonte: Android Source, Samsung Mobile Security