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Cuidado! Registros de domínios maliciosos sobre vacinas têm alta de 300% na web

Por| Editado por Jones Oliveira | 04 de Março de 2021 às 20h30

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Hakan Nural/Unsplash
Hakan Nural/Unsplash

As tão aguardadas vacinas contra a COVID-19 finalmente chegaram, mas não da forma milagrosa como tantos esperavam. Embora, mundialmente falando, mais de 250 milhões de doses imunizantes já tenham sido administradas, ainda estamos contabilizando menos de 1% de toda a população global protegida contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2). Todo mundo está ansiosamente esperando a sua vez.

É óbvio que os criminosos cibernéticos estão se aproveitando dessa euforia para aplicar golpes nos internautas desavisados. De acordo com um levantamento da Check Point, o número de registros de domínios relacionados com a temática (ou seja, contendo o termo “vacina”, não apenas em português, mas em outros idiomas) cresceu em 300% ao longo dos últimos oito meses; o grande pico ocorreu entre janeiro e fevereiro deste ano.

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No total, de novembro de 2020 até agora, os pesquisadores encontraram 7.056 novos domínios relacionados às campanhas globais de vacinação, dos quais 294 foram considerados “potencialmente perigosos”. Já na questão de sites, a companhia aponta que 29% das páginas hospedadas em domínios assim possuem finalidades criminosas. Outras URLs podem estar sendo usadas unicamente para aplicar golpes de phishing.

Como um caso de exemplo, os especialistas citam uma falsificação do site do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention ou CDC) dos Estados Unidos. O domínio utilizado, "infection-alerts[*].com", já desabilitado pelas autoridades, direcionava as vítimas para um falso formulário que visava roubar as credenciais de contas Microsoft; não se sabe quantas pessoas caíram na armadilha.

Como bem orientado pela Check Point, é preciso ter cautela ao acessar conteúdos sobre a COVID-19: preste atenção no endereço do site, verifique pontos de suspeita (como logotipos em baixa resolução ou outras inconsistências gráficas) e preste atenção ao quesito gramatical, visto que muitos golpistas não utilizam a norma culta de nossa linguagem (e nem de outras ao redor do globo).

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Desconfie também de e-mails de redefinição de senhas ou ofertas online de venda de vacinas — os imunizantes não estão sendo comercializados, logo, qualquer anúncio desse gênero é falso.

Fonte: Check Point