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Consumidores culpam empresas pela grande quantidade de golpes via e-mail

Por| Editado por Claudio Yuge | 23 de Dezembro de 2021 às 19h20

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Fon/Rawpixel
Fon/Rawpixel

Embora o golpe de phishing seja um dos mais antigos e conhecidos métodos de ataques virtuais, uma pesquisa mostra que o aumento na distribuição de mensagens falsas se passando por empresas está fazendo com que o público, em geral, perca confiança nas marcas. O estudo é da Callsign, empresa de segurança digital.

A maior parte dos consumidores brasileiros acredita que é responsabilidade dos bancos, varejistas e operadoras de celular, as empresas que os fraudadores personificam, que precisam fazer mais para protegê-los e as suas informações pessoais.

“Nossos dados demonstram que a confiança do consumidor em nosso mundo digital desapareceu e - com ou sem razão - as marcas estão sendo culpadas. No entanto, a sensação é que pouco está sendo feito para restabelecer decididamente a confiança digital através de identidades digitais completas e precisas”, explicou Stuart Dobbie, vice-presidente sênior de inovação da Callsign.

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Além disso, a pesquisa revelou que mais da metade (56%) dos entrevistados afirmam que sua confiança em empresas como bancos, varejistas, operadoras de rede móvel e empresas de entrega diminuiu devido a fraudes persistentes que falsificam nomes de marcas -- com mais da metade (53%) pedindo às operadoras de rede móvel que façam mais para impedir que os golpistas usem suas plataformas, e quase metade (43%) pedindo o mesmo dos bancos.

Os brasileiros entrevistados afirmam ter recebido golpes por e-mail (73%), SMS (63%), aplicativos e mensagens (42%) e redes sociais (20%) no último ano. Mas quase metade (45%) não sabe para onde a quem denunciar uma mensagem de golpe ou simplesmente recebem demais para se dar ao trabalho de fazer algo (31%). Quase metade dos consumidores não confia nas organizações para manter seus dados seguros; 44% das vítimas de golpes reagem com suspeita, querendo saber onde os fraudadores conseguiram seus dados pessoais.

Portanto, não é nenhuma surpresa que os consumidores estejam pedindo às empresas que façam mais para mantê-los seguros e, quando se trata de impedir fraudes e golpistas, boa parte (37%) acredita que os usuários devem provar quem são ao fazer login em uma plataforma.

Como retomar a confiança do consumidor?

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Para a Callsign, a forma de retomar a confiança do consumidor é com as empresas repensando como combater as fraudes e como identificar pessoas online e, segundo o relatório a melhor forma de fazer isso é avaliando a biometria comportamental dos usuários e que tipo de ameaça eles podem ser estar expostos por conta desses padrões.

Através de comportamentos como um simples deslizar na tela do telefone, a pressão de digitação, movimentos do mouse ou ângulos do dispositivo, os usuários podem ser pessoalmente reconhecidos com uma precisão de 99,999%. Sabendo disso, as organizações podem mudar todo o processo de autenticação, tornando ele seguro e personalizado para cada cliente.

“É hora de repensar as estratégias de prevenção de fraude. Identificar usuários genuínos através de seus comportamentos nos permitirá identificar usuários online e restabelecer a confiança digital”, concluiu Dobbie.