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Como manter os filhos seguros ao usar o Discord

Por| Editado por Wallace Moté | 07 de Fevereiro de 2023 às 21h20

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Montagem: Caio Carvalho/Canaltech
Montagem: Caio Carvalho/Canaltech

O Discord costuma ser o aplicativo de preferência da comunidade gamer para a criação de comunidades, marcação de partidas e comunicação durante os jogos online. Os usuários se encontram por meio de servidores que podem ser privados ou abertos e incluem tanto mensagens de texto quanto conversas de voz privadas ou em grupo, disponíveis tanto no computador quanto no celular, além da integração com consoles de videogame.

Entre recursos adicionais que permitem aos usuários assistirem a filmes juntos ou trocar arquivos, a plataforma também se tornou um foco de atenção dos pais. O alerta lançado nesta semana pela Avast indica que o software nem mesmo pode estar no radar para muitos, pois não tem a mesma popularidade de soluções como Twitter, Facebook, Instagram ou Tiktok; nem por isso, entretanto, pode ser deixada de lado pelos responsáveis.

Oficialmente, o Discord permite que apenas maiores de 13 anos acessem a plataforma, como é comum na maioria das redes sociais. Mesmo nessa idade, o cuidado com o conteúdo acessado e as comunicações realizadas é necessária, principalmente quando se leva em conta a ausência de controles parentais oficiais que permitam, por exemplo, restringir temas ou comunidades específicos ou acompanhar as conversas e arquivos trocados entre os usuários.

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A Avast cita, por outro lado, que todo servidor é obrigado, pelas regras da plataforma, a trazer rótulos indicando a faixa etária dos conteúdos compartilhados ali, bem como moderação para garantir que as normas não sejam infringidas pelas publicações de usuários. Ainda assim, se trata de uma indicação e, sem controles parentais, nada pode impedir que os pequenos acessem tais espaços e acabem tendo contato com conteúdos indevidos.

Isso, claro, sem falar nas situações de abuso e bullying que normalmente acompanham plataformas dedicadas a jogos, assim como o uso do Discord para golpes e disseminação de vírus. Novamente, a exigência da plataforma é de moderação dos espaços e a regra é de banimento para quem compartilhar conteúdos irregulares nos servidores, com cuidados prévios sendo indicados também aos pais para evitar problemas.

A principal recomendação dos especialistas da Avast é o diálogo. “Seu filho precisa dessa conversa para estar seguro no mundo”, explica Stephen Kho, especialista em segurança cibernética da empresa. “Falar sobre o compartilhamento de informações confidenciais e os riscos de interagir com estranhos no universo online, mesmo que eles pensem que conhecem e confiam na pessoa, é necessário.”

Mais do que apenas falar sobre experiências online e indicar possíveis ameaças e perigos, também é importante conversar sobre o bom uso de senhas e dados pessoais. Ensinar os pequenos a configurar credenciais complexas e indicar os caminhos usados pelos cibercriminosos para furtar contas e informações pode ajudar a os proteger de golpes e fraudes, assim como evitar o download de malware.

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“Precisamos manter a conversa aberta e os seus filhos precisam saber que podem vir até você com quaisquer problemas que possam ter”, finaliza Kho. “Discutir notícias ou acontecimentos relevantes nas plataformas pode ajudar a iniciar a conversa, com um esforço para comentar sobre as ameaças na medida em que os cibercriminosos se tornam mais habilidosos.”