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Ciberataque à Caixa envolve 3,7 mil cartões de crédito e R$ 137 mi em prejuízo

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

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Reprodução/Pixabay
Reprodução/Pixabay

Nesta terça-feira (8), a Polícia Federal prendeu, como parte da Operação Atacante, um suspeito de envolvimento em invasões da rede interna da Caixa Econômica Federal. O golpe está sendo investigado desde o último semestre, após o desvio de dinheiro de correntistas da instituição e cadastro indevido de cartões, gerando um prejuízo de cerca de R$ 137 milhões.

O suspeito preso nessa terça, George Reginaldo, é registrado como sócio de uma empresa que, segundo a PF, seria de fachada, e tem alertas em contas ligadas a seu nome emitidos pelo Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) de movimentações atípicas de ao menos R$ 9,1 milhões, entre outubro de 2016 e junho de 2019.

Segundo afirmado na decisão judicial que permitiu a prisão do suspeito, feita pelo juiz Ali Mazloum, da 7.ª Vara Criminal Federal de São Paulo, a apreensão de Reginaldo é necessária para garantir a continuidade da investigação e também para a prevenção de eventuais tentativas de obstrução da operação.

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Além da prisão de Reginaldo, na terça (8) a PF também cumpriu três mandados de busca e apreensão na capital paulista e nos municípios de Ribeirão Preto e Guarujá. A autoridade apreendeu equipamentos de informática, documentos e veículos durante a operação, que os policiais esperam serem úteis na identificação dos demais participantes do crime.

Entendendo as invasões à rede da Caixa

Segundo a PF, o grupo criminoso acessava ilegalmente os sistemas da Caixa para consultar e adquirir dados dos correntistas da instituição. Com as informações em mãos, os golpistas alteravam registros, emitiam cartões e roubavam quantias financeiras.

Ainda segundo informações da Caixa, obtidas pelo portal Estadão, o próprio sistema da instituição alertou sobre as invasões dos criminosos, o que levou ao início da investigação. Cerca de 3.617 CPFs de clientes foram afetados e 3.781 cartões emitidos indevidamente, segundo a PF.

O Canaltech entrou em contato com a assessoria da Caixa Econômica Federal, que nos enviou o seguinte posicionamento referente a divulgação de dados de incidentes criminosos em seus sistemas: 

A CAIXA esclarece que informações sobre eventos criminosos em suas unidades e sistemas são repassadas exclusivamente às autoridades policiais e ratifica que coopera integralmente com as investigações dos órgãos competentes.

 

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Fonte: Estadão,Agência Brasil